Estelionato
Comerciante sofre golpe do falso comprovante de PIX em Niterói
O lojista teve um prejuízo de mais de R$ 300 com o crime
Um comerciante, de 32 anos, sofreu um prejuízo de R$ 315 após cair no golpe do falso comprovante de PIX, enquanto trabalhava em sua loja na Rua Barão do Amazonas, no Centro de Niterói, na Região Metropolitana, no último sábado (6).
Segundo o lojista, um homem chegou em sua loja por volta das 10h30 para efetuar a compra de um capacete para moto e uma bomba portátil para encher pneus. No total, o valor ficou em R$ 370, mas como seria realizado no PIX, o cliente recebeu um desconto de R$ 55. Quando foi realizar o pagamento, o criminoso mostrou um falso comprovante sem a vítima perceber de imediato.
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"Ele falou que ia pagar com PIX e pedi pra ele me enviar o comprovante com o valor. Ele enrolou por alguns minutos, ficou mexendo no celular e perguntou o número do telefone da loja umas cinco vezes. Depois, ele me mostrou o comprovante muito rápido, nem deu para ver direito e foi embora. Só fui perceber que o dinheiro não havia caído por volta de 30 minutos depois", contou o comerciante.
Uma câmera de segurança de dentro da loja flagrou o momento em que o homem mostra o falso comprovante. No vídeo, o homem está na frente do balcão mexendo no celular enquanto o comerciante espera o pagamento ser realizado.
Ainda nas imagens, nota-se que o falso comprador não está com o aplicativo de banco aberto mas editando uma imagem. Em seguida, ele mostra o comprovante editado para o lojista, pega seus pertences e vai embora.
Este golpe tem sido cada vez mais praticado no Brasil. A orientação de especialistas é que a pessoa que for receber o PIX fique atenta e certifique-se no momento da compra se o dinheiro foi depositado em sua conta. Somente o comprovante não é o suficiente para mostrar que o pagamento foi efetivado corretamente.
Ainda de acordo com o comerciante, o sentimento após sofrer o golpe é de impotência. O caso foi registrado na 77ª DP (Icaraí) como crime de estelionato.
"A gente trabalha duro todos os dias para vir um cara como esse e fazer isso com a gente. A sensação é de impotência e certeza de impunidade", desabafou.
Procurada, a Polícia Civil não respondeu sobre o caso até a publicação desta reportagem.
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