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    Polícia

    Comerciantes obrigados a fechar as portas em região de Maricá

    Publicado 19/12/2019 às 17:15 | Autor: Matheus Merlim
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    Policiais militares realizam patrulhamento em vias da região. Foto: Wallace Rosa
    Policiais militares realizam patrulhamento em vias da região. Foto: Wallace Rosa

    Ruas de acesso à comunidade do Risca Faca, no bairro de Inoã, em Maricá, ficaram desertas após a ordem de criminosos para fechamento do comércio na tarde desta quinta-feira (19).

    De acordo com comerciantes, o motivo seria a morte de 'Léo Peixeiro', apontado como gerente do tráfico de drogas da localidade, na noite de quarta (18).

    O luto forçado teve impacto na Avenida Caio Francisco de Figueiredo, acesso mais utilizado para a comunidade. Estabelecimentos a partir de uma quadra, localizada a menos de um quilômetro da RJ-106, fecharam as portas mais cedo. Segundo um comerciante, que preferiu não se identificar, a ordem teria partido do tráfico de drogas da localidade.

    "Os comércios lá no interior da comunidade fecharam de manhã. Depois a ordem chegou até aqui fora e as pessoas fecharam com medo", disse.

    De acordo com a 6ª Companhia de Maricá, do 12º BPM, o policiamento foi intensificado na região para quebrar a ordem do fechamento. Ainda segundo o comando da unidade, quatro viaturas estão em ronda pelo bairro para dar segurança aos comerciantes que estão com as portas abertas.

    Uma moradora do bairro - que também preferiu o anonimato - contou que o região nunca passou uma situação parecida.

    "É a primeira vez que eu vejo as lojas fechando assim. A gente fica com medo de sair na rua", completou.

    Tragédia

    Além do acusado, uma criança de apenas três anos também morreu na localidade. De acordo com testemunhas, o padrasto do pequeno Enzo também foi atingido de raspão no braço. Eles estavam de carro, também com a esposa e outro filho do casal.

    Mesmo ferido, o pai da criança ainda seguiu com ele para o Hospital Municipal Conde Modesto Leal, no Centro, mas Enzo não resistiu. Já o padrasto foi atendido e liberado.

    Moradores de Itaipuaçu, a Polícia investiga agora o que teria levado a família ao interior da comunidade até Léo Peixeiro.

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