Tristeza

Corpo de policial executado com tiro na cabeça é sepultado no Rio

Daniel Belarmino dos Santos tinha 42 anos

Colegas de corporação auxiliaram no cortejo
Colegas de corporação auxiliaram no cortejo |  Foto: Lucas Alvarenga
 

Foi sepultado na manhã desta sexta-feira (7) o corpo do policial militar Daniel Belarmino dos Santos, de 42 anos, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio.

O cabo da PM foi morto com um tiro na cabeça, na noite de quarta-feira (5), vítima de um ataque criminoso à viatura em que estava nas imediações da autoestrada Grajaú-Jacarepaguá, na Zona Norte do Rio. 

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Daniel foi atacado enquanto realizava um patrulhamento pela região. Ele chegou a ser socorrido ao Hospital Federal do Andaraí, mas não resistiu aos ferimentos.

O secretário da Polícia Militar, Coronel Luiz Henrique Pires, disse que os investigadores seguem em busca dos criminosos
O secretário da Polícia Militar, Coronel Luiz Henrique Pires, disse que os investigadores seguem em busca dos criminosos |  Foto: Lucas Alvarenga
  

O secretário da Polícia Militar, Coronel Luiz Henrique Pires, informou que as investigações estão em andamento para localizar o autor do crime.

Fato lamentável, um ataque ao estado, um ataque a Polícia Militar. Perdemos mais um policial militar, pai de três filhos. Estamos em busca dos elementos que fizeram isso, desde a noite do fato. Algumas unidades já operando em algumas comunidades onde se tem informação que os elementos, após o ataque, se esconderam. Vamos procurar Coronel Luiz Henrique Pires, secretário da Polícia Militar
 

Pires também acrescentou que as autoridades investigam se houve alguma motivação ao ataque, mas até o momento, nada foi esclarecido. 

Essa semana, um levantamento da Rede de Observatório de Segurança mostrou que a Polícia do Rio de Janeiro é a que mais mata e a que mais morre. Sobre isso, o Coronel Henrique afirmou que a letalidade vem diminuindo.

"Cada estado tem a sua particularidade. A gente vem mês a mês diminuindo a letalidade. Esse ano reduzindo a vitimização do policial militar. Comparar os estados é um cenário complicado. A gente vem trabalhando para reduzir a letalidade e vem reduzindo mês a mês. Ainda não é o que a gente espera, mas vem reduzindo", garantiu.

O Cabo Daniel Belarmino estava há oito anos na corporação e era lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Formiga, na Zona Norte. O caso foi registrado na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). 

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