A Polícia Civil confirmou que o corpo carbonizado encontrado na noite desta quarta (16) dentro de um veículo na Pavuna, Zona Norte do Rio, é do major do Corpo de Bombeiros Wagner Bonin.
Militares dos bombeiros estiveram na manhã desta quinta no Instituto Médico-Legal Afrânio Peixoto, no Centro do Rio, para ter acesso ao exame que confirmou ser do militar.
Segundo a polícia, ele foi sequestrado por traficantes em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, depois de denunciar barricadas na região onde mora.
Agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DGBF) fizeram buscas e encontraram o corpo do militar carbonizado dentro de um veículo no Parque Columbia, na Pavuna, na Zona Norte do Rio.
Bonin era lotado no Grupamento de Operações Aéreas (GOA). Em 2019, o militar chegou a receber uma condecoração por sua atuação na tragédia de Brumadinho. Ainda não há informações sobre prisão de traficantes.
O coronel Leandro Sampaio Monteiro, atual secretário de Estado de Defesa Civil (Sedec-RJ) e comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), lamentou a morte do militar, via rede social e pediu que os criminosos sejam presos.
Por meio de nota, a corporação se solidarizou e prestou condolências a parentes e amigos do militar.
"Psicólogos e assistentes sociais estão à disposição para dar todo o suporte para a família, neste momento de dor. Nossa eterna continência a este eterno herói por todo o trabalho realizado em prol da sociedade, no cumprimento do juramento, honrando a missão de Vida Alheia e Riquezas Salvar. O Major Wagner Bonin jamais será esquecido. Toda a tropa está de luto".
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