Polícia

Corpo encontrado em São Gonçalo pode ser de fuzileiro da Marinha

A Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) investiga o surgimento de um corpo encontrado carbonizado, neste domingo (14), no bairro Monjolos, em São Gonçalo, que pode ser do fuzileiro naval da Marinha, Matheus Filipe, de 24 anos, que está desaparecido desde a última quinta-feira (11).

Segundo a Polícia Civil, o corpo foi encontrado na Rua Líbano Ferreira Afonso. Equipes realizaram a perícia no local e o corpo foi removido para o Posto Regional de Polícia Técnica e Cientifica de Tribobó, onde passará por exames de identificação.

Desaparecido

Imagem ilustrativa da imagem Corpo encontrado em São Gonçalo pode ser de fuzileiro da Marinha

Segundo amigos e familiares, Matheus é solteiro e tem uma filha de 4 anos. Ele é morador do bairro Santa Luzia, em São Gonçalo. O militar saiu de casa por volta de 22h da última quinta e não voltou mais.

"Um cara super do bem e tranquilo, disposto a ajudar qualquer pessoa. Não sabemos o que pode ter acontecido. Estamos ansiosos para encontrá-lo, é um grande amigo", afirma Luiz Felipe, amigo de Matheus.

Ainda de acordo com o amigo, familiares já fizeram buscas em locais frequentados pelo militar, além de hospitais e IML's.

A Marinha do Brasil informa que está em contato com a família e com a Polícia Civil para colaborar com as investigações. 

Segundo a instituição, em 11 de fevereiro o cabo Matheus Filipe se apresentou para servir no 1º Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais (1ºBtllnfFuzNav), após a conclusão de Curso de Especialização, sendo licenciado normalmente naquele dia.

Desde a notícia de seu suposto desaparecimento, o Comandante do Batalhão mantém contato com familiares do militar e tem atendido às demandas da Polícia Civil, no intuito de colaborar com as investigações.

Militares do Exército

O Portal dos Procurados divulgou no mês de janeiro um cartaz que com a identidade de quatro suspeitos do assassinato de dois soldados do Exército em julho de 2020. O crime ocorreu em São Gonçalo. Daniel Ferreira de Azevedo tinha 19 anos e Victor Hugo Xavier, 18.

Ambos os casos estão sob investigação da Divisão de Homicídios.

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