Angústia
Criança baleada por PRF completa 8 dias internada em estado grave
Heloísa sofreu uma parada cardiorrespiratória nesta quinta
A menina Heloísa dos Santos Silva, de 3 anos, completou oito dias internada na UTI do Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, nesta sexta-feira (15). Segundo o novo boletim médico, ela segue em estado 'gravíssimo'.
A pequena sofreu uma parada cardiorrespiratória na madrugada desta quinta-feira (14). Ela foi baleada no último dia 7. O tiro partiu de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O Ministério Público Federal (MPF) abriu investigação criminal para apurar a ação.
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As autoridades estão investigando a conduta do agente da PRF que esteve à paisana no hospital onde a menina está internada.
Imagens das câmeras de segurança do hospital mostram o homem entrando no local, sem se identificar, e sendo seguido por um segurança até o corredor da emergência pediátrica. O agente foi identificado como Newton Agripino de Oliveira Filho.
Policial admitiu ter disparado
No primeiro depoimento dado à Polícia Civil, o agente da PRFFabiano Menacho Ferreira admitiu ter realizado os disparos de fuzil que atingiram a menina Heloísa.
Ele relatou que os policiais notaram um veículo Peugeot 207 e que a placa indicava que o carro era roubado. Eles começaram a seguir o veículo, acionaram as luzes de emergência e a sirene na tentativa de fazer o motorista parar.
No primeiro depoimento dado à Polícia Civil, o agente da PRF Fabiano Menacho Ferreira admitiu ter realizado os disparos de fuzil que atingiram a menina Heloísa.
Ele relatou que os policiais notaram um veículo Peugeot 207 e que a placa indicava que o carro era roubado. Eles começaram a seguir o veículo, acionaram as luzes de emergência e a sirene na tentativa de fazer o motorista parar.
Após cerca de 10 segundos seguindo o veículo, eles ouviram o som de um disparo de arma de fogo e se abaixaram dentro da viatura.
Fabiano Menacho alegou que então disparou três vezes com seu fuzil na direção do Peugeot porque a situação o levou a acreditar que o disparo que ouviram havia vindo do veículo da família de Heloísa.
Os outros agentes, Matheus Domicioli Soares Viegas Pinheiro e Wesley Santos da Silva, corroboraram a versão de seu colega.
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