Brutal

Crime na Zona Oeste: suspeito deu sedativo antes de assassinatos

Polícia afirma que Alexsander Silva usou melatonina

O suspeito já tem anotação criminal, segundo a Polícia Civil
O suspeito já tem anotação criminal, segundo a Polícia Civil |  Foto: Marcelo Tavares
 

O motorista de aplicativo Alexsander Silva usou medicamento para sedar a esposa e os filhos antes de matá-los na noite desta quinta-feira (16), dentro do apartamento onde a família morava no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio.

Segundo Wilson Palermo, delegado da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), o acusado pelos assassinatos usou melatonina.

De acordo com a Polícia Civil, o motivo dos crimes ainda é apurado. 

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"A perícia identificou que houve a utilização de melatonina, uma substância que tem a finalidade de provocar sono. Nós não temos dúvida de que foi ele o autor do crime", afirmou o delegado Wilson Palermo.

Ainda de acordo com o delegado, Alexsander já tem anotação criminal.

Agora ele vai responder por homicídio, feminicídio e também estará incluído na nova lei que trata da violência doméstica contra criança e adolescente.

Palermo afirma que as diligências iniciaram na noite de ontem. Já o acusado foi preso na manhã desta sexta-feira (17) após denúncia.

"Estamos em diligência desde o início da noite de ontem, passamos a madrugada à procura dele. Nós recebemos agora de manhã a notícia de que ele teria retornado ao condomínio. Fomos até o local e a prisão dele foi efetuada. Até agora ele não informou o motivo", contou.

Alexsander chegou na sede da Divisão de Homicídios da Capital (DHC) por volta das 9h30 em uma viatura do 31° BPM (Recreio dos Bandeirantes). Ele estava bastante desorientado e não respondia nenhuma pergunta dos jornalistas.

Questionado se o acusado é dependente de algum tipo de medicação, o delegado informou que ele será levado para realização de exames.

Dentre as vítimas de Alexsander, estavam o bebê Matheus Alexander Cabral Pinheiro da Silva, de 11 meses, encontrado enforcado dentro do berço.

A menina Maria Eduarda Fernandes Affonso da Silva, de 12 anos, e a esposa, Andreia Pinheiro, de 37 anos, foram encontradas com marcas de tiros.

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