Justiça

Defesa tenta esconder Flordelis, mas ENFOCO mostra novo look

Depoimento acontece nesta segunda em Niterói

Ex-deputada foi cercada por advogado de defesa durante audiência
Ex-deputada foi cercada por advogado de defesa durante audiência |  Foto: Lucas Alvarenga
  

Advogados de Flordelis Santos fizeram um cordão de isolamento durante o depoimento da ex-deputada, na manhã desta segunda-feira (7), no Tribunal do Júri em Niterói, para impedir que a ré fosse vista e fotografada pela imprensa.

A ex-parlamentar entrou na sala com mais de duas horas de atraso. Ela e mais quatro familiares são acusados de participação na morte do pastor Anderson do Carmo, assassinado a tiros em junho de 2019, na casa da família, em Pendotiba, Niterói. 

O julgamento estava programado para começar às 9h mas só teve início por volta das 11h05. Com cabelos mais curtos e mais claros, ela alternava momentos de choro e em diversos momentos juntava as mãos ao rosto numa espécie de prece. 

Os advogados de defesa dos réus realizaram um ato antes do julgamento. Eles fizeram um cordão de isolamento para tentar impedir que seus clientes fossem registrados pelas câmeras das equipes de reportagens.

Advogados de defesa fizeram um cordão de isolamento para tentar impedir registros fotográficos
Advogados de defesa fizeram um cordão de isolamento para tentar impedir registros fotográficos |  Foto: Lucas Alvarenga
  

O advogado Ângelo Máximo, que representa a família do pastor Anderson do Carmo, contestou a atitude dos advogados de defesa. Durante a leitura do inquérito, que foi lida pela juíza, Flordelis ficou de cabeça baixa.  

Ao todo, 30 testemunhas, entre elas, defesa e acusação, serão ouvidas no julgamento que tem previsão de se estender até esta terça-feira.

Entre as testemunhas de acusação estão a delegada Bárbara Lomba e Allan Duarte, ambos eram titulares da Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo durante as investigações.   

Segundo as investigações realizadas pela especializada, Flávio de Oliveira, filho biológico de Flordelis, foi quem realizou os disparos contra o pastor. Já Lucas dos Santos, filho adotivo, foi quem comprou a arma usada no crime. Ambos já foram julgados. Flávio foi condenado a 33 anos e 2 meses de prisão; Lucas foi condenado a 7 anos e 6 meses de prisão.

Em atualização...

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