![Na Operação Calígula, foram apreendidos mais de R$ 1,78 milhão na casa da delegada](https://cdn.enfoco.com.br/img/inline/90000/1210x720/inline_00090976_00-7.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.enfoco.com.br%2Fimg%2Finline%2F90000%2Finline_00090976_00.webp%3Fxid%3D285256&xid=285256)
A delegada aposentada Adriana Belém não vai mais usar tornozeleira eletrônica, após liberação da Justiça. Ela também foi dispensada do recolhimento noturno.
A decisão é do juiz auxiliar Richard Robert Fairclough, da 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa, segundo informou o Jornal Extra. Para não pode sair do país, ela precisa se apresentar à Justiça quando solicitado.
Em outubro de 2022, Belém deixou o Instituto Penal Santo Expedito, no Complexo de Gericinó, em Bangu, onde estava presa. Na ocasião, o Judiciário aplicou medidas cautelares para a liberação da delegada.
Entre as medidas, a proibição de exercer qualquer função ou cargo público e de entrar em contato com os demais acusados e testemunhas do processo.
Belém foi presa no dia 10 de maio do ano passado, durante a Operação Calígula, deflagrada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro para reprimir ações de uma organização criminosa liderada pelo bicheiro Rogério Andrade e seu filho Gustavo, que operava com jogos de azar.
O grupo também era integrado por dezenas de outros criminosos, incluindo o policial militar reformado Ronnie Lessa, denunciado como executor do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 14 março de 2018.
Na Operação Calígula, foram apreendidos mais de R$ 1,78 milhão na casa da delegada, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.