Taxativa
'Ele foi atropelado', diz viúva durante enterro de jovem em SG
Segundo Maria Eduarda, laudo confirmou fraturas no corpo

O atleta amador e operador de estacionamento Lucas Celestino, de 27 anos, morreu atropelado enquanto corria na Rodovia Niterói-Manilha (BR-101), na manhã de terça-feira (8). A informação é da viúva Maria Eduarda Celestino, 26 anos, durante o velório e enterro do corpo do jovem, na tarde desta quinta-feira (10), no Cemitério São Miguel, no bairro de mesmo nome, em São Gonçalo.

"Ele tinha muitos machucados, algumas fraturas. Recebemos essa informação do laudo. Então podemos afirmar que ele foi atropelado", disse a viúva aos jornalistas.
O corpo de Lucas foi encontrado na quarta (9), na altura do km 309 da BR-101, no bairro Porto do Rosa, em São Gonçalo. Ele havia saído de casa na manhã do dia anterior para correr pelo acostamento da via, quando teria sido atingido. Até o momento, o suposto atropelador não foi identificado.

"Nós só queremos justiça e que o motorista apareça. Por que ele atropelou o Lucas? Por que ele não ajudou a resgatar? Nós precisamos dessa resposta e que ele seja localizado logo", questionou a mãe de Lucas, Juliana Celestino.
No cortejo, todos os presentes entoaram uma longa salva de palmas e fizeram uma oração. A avó de Lucas, uma idosa de 69 anos, não pode comparecer por estar muito abalada.
Márcio Celestino, irmão do atleta, contou que foi um dos primeiros a chegar no local onde o corpo foi encontrado. Ele acredita que Lucas tenha sido atropelado por um carro que estava em alta velocidade.
"Recebi a informação de um dos colegas de corrida de que teria encontrado ele. Fui rápido pra lá e fui um dos primeiros a chegar. O tênis estava em uma distância muito longe do corpo. O par de tênis estava a mais ou menos 10 metros de distância e o corpo pra outro lado. Ele não tinha nenhuma perfuração, apenas múltiplas fraturas. Pelo jeito que estavam as coisas dele e o corpo, o motorista provavelmente estava em alta velocidade", relatou o irmão.

"Agora, só queremos saber se foi um atropelamento acidental, se ele foi arremessado, se alguém atropelou e se livrou do corpo. Queremos entender o caso, que quem fez isso e pague. Ele poderia ter sido salvo e estar vivo.
Lucas Celestino e Maria Eduarda iriam completar 1 ano e dois meses de casados nesta quinta-feira (10), data do enterro. O casal tinha planos de ter um filho.


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