Tragédia

Eletricista morto a tiros em bloco fazia bico como vendedor

Jonathan Santos foi baleado na cabeça e morreu no hospital

Jonathan estava na garupa da moto do primo quando foi abordado por um homem que atirou
Jonathan estava na garupa da moto do primo quando foi abordado por um homem que atirou |  Foto: Arquivo da família
  

O eletricista Jonathan Santos de Souza, de 29 anos, morto ao ser baleado na cabeça em um Bloco em Padre Miguel, na Zona Oeste do Rio, na noite deste domingo (12) fazia bico vendendo bebidas quando foi atingido. Ele e um primo, Rafael Ferreira, foram atingidos pelos disparos por um homem quando estavam em uma moto e seguiam para comprar mais produtos.

Os dois foram socorridos ao hospital municipal Albert Schweitzer, em Realengo. Jonathan morreu em seguida. Já Rafael, segue internado e tem risco, segundo a família, de ficar tetraplégico. 

“Era um menino muito bom, não brigava com ninguém, trabalhava desde novo. Ainda não entendemos direito o que aconteceu. Era a primeira vez dos meninos trabalhando na barraca. O Jonathan era eletricista e estava fazendo esse bico para conseguir grana extra quando isso aconteceu”, disse o tio do jovem, Carlos Roberto Ferreira. 

Parentes estiveram no Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Centro do Rio, para liberar o corpo do rapaz. Carlos contou ainda que os dois resolveram ir pegar mais bebidas para abastecer o estoque quando ocorreu a tragédia.

“Eles subiram na moto, o Jonathan na frente e o Fael atrás quando um homem abordou eles com uma arma e atirou na cabeça do Jonathan. Ele chegou ao hospital já morto. O Fael conseguiu correr e foi baleado nas costas”, disse Carlos, que ainda não sabe o que esse homem falou para as vítimas ou se foi alguma tentativa de assalto. 

Rafael, que tem uma filha de aproximadamente um ano de idade, foi baleado próximo ao pescoço e nas costas. Ainda não há informações sobre o sepultamento de Jonathan. 

A Polícia Militar foi acionada para o caso depois que as duas vítimas deram entrada já feridas no Hospital Albert Schweitzer. Ambos foram socorridos por populares. O caso segue em investigação na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) que busca entender quem seria o homem responsável por atirar nas vítimas.

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