Perplexidade
'Em choque', dizem amigos de mãe e filho mortos em Itaboraí
Polícia investiga para descobrir autoria e motivação do crime
“Estamos em choque. Eles eram pessoas muito queridas por todos. Ninguém está entendendo o que aconteceu. Não tinham nenhuma desavença com ninguém. Ela (Rosângela) vivia para o trabalho; e Breno, para ela. Eram muito colados”. O relato é de um amigo, que preferiu não se identificar, de Rosângela Vicente da Trindade, de 47 anos, e Breno de Souza Nogueira, de 20, mãe e filho que foram encontrados mortos a facadas dentro de casa na última quarta-feira (7), no bairro Itamarati, em Itaboraí, Região Metropolitana do Rio.
De acordo com a Polícia Civil, agentes da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) estão investigando o caso para descobrir o autor e a motivação do crime bárbaro.
Segundo testemunhas, Rosângela e Breno moravam sozinhos há cerca de três anos, quando o companheiro dela sofreu um acidente de moto e faleceu. Mãe e filho alugavam pula-pula e mesas para festas de aniversário e, por isso, eram muito conhecidos na região.
“Eles não tinham desavença com ninguém. Ela só vivia para o trabalho e para a igreja. Eu sempre comentava com ela que precisava viajar e curtir a vida e ela falava que não podia porque tinha que juntar dinheiro para o Breno, que ele iria fazer uma faculdade. Breno só estudava, trabalhava e ficava com ela”, disse o amigo da família.
Ainda segundo os amigos, Rosângela era da Igreja Universal e buscava evangelizar as pessoas.
“A família sentiu falta dela, e aí descobriram os corpos já sem vida. Não fazia mal a ninguém e sempre pedia (Rosângela) para que fôssemos para a igreja”, afirmou o amigo das vítimas.
De acordo com a Polícia Militar, uma equipe do 35º BPM (Itaboraí) foi acionada até a residência na Rua José dos Santos Araújo, no bairro Itamarati, onde localizou os corpos com marcas de golpe de arma branca. Os corpos das vítimas foram sepultados na quinta-feira (8), no Cemitério Municipal São João Batista, em Itaboraí.
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