Um engenheiro e seu funcionário foram feitos reféns por criminosos, na tarde desta segunda-feira (6), no bairro Almerinda, em São Gonçalo, após terem sido vítimas do famoso golpe da compra de veículo através da internet.
Uma das vítimas, um engenheiro, de 63 anos, relatou aos policiais que tinha visto um anúncio de um veículo, modelo Fiat Strada, em um conhecido site de vendas pela internet e marcou um encontro com os supostos vendedores na tarde desta segunda-feira (6) na Rua Expedicionário Marrote Cabral, no bairro Almerinda.
Acompanhado de seu funcionário, eles foram até o local designado para o encontro e, quando chegaram, foram abordados por três ocupantes de um veículo, modelo Chevrolet Ônix, que desembarcaram do carro e afirmaram: “perdeu, perdeu, entra dentro da Kombi" - carro utilizado pelas vítimas.
Dois homens obrigaram o engenheiro a entrar no veículo utilizado pelos criminosos e o outro suspeito entrou no carro das vítimas com o funcionário com os seguintes dizeres: “não reage, senão vai ser pior”. Um dos criminosos exigiu que uma das vítimas fizesse uma transferência de R$ 3 mil via pix, através da conta de sua empresa, ação que foi negada pelas vítimas, já que a construtora não possuía essa modalidade de transferência.
Fuga
Poucos minutos depois do início da empreitada criminosa, policiais militares do Batalhão de São Gonçalo (7°BPM) foram acionados, através do 190, com uma denúncia sobre a ação dos criminosos. Ao chegarem no local, encontraram as vítimas com dois suspeitos. O outro conseguiu fugir em direção a uma área de mata localizada no bairro. O fugitivo roubou cerca de R$ 250 que estava no interior do automóvel das vítimas, antes de abandonar o local.
Com a dupla de criminosos, os militares apreenderam três aparelhos celulares e o automóvel, que não constava como roubado.
Todos os envolvidos foram levados para a Delegacia do Alcântara (74ªDP), onde a dupla de criminosos foi reconhecida como autores de um mesmo golpe que teve como vítima, um coronel da Polícia Militar, no último dia 28 de novembro. Na ocasião, o militar foi obrigado a realizar uma transferência de R$ 50 mil.
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