Julgamento

Envolvidos em morte de menina esmagada por alegoria viram réus

Raquel morreu imprensada por carro alegórico no Carnaval de 2022

Raquel foi imprensada por um carro alegórico e morreu
Raquel foi imprensada por um carro alegórico e morreu |  Foto: Reprodução
  

Após o Ministério Público denunciar oito pessoas pelo homicídio culposo (quando não há intenção de matar) de Raquel Antunes, de 11 anos, a Justiça acatou o pedido e elas serão julgados. A vítima morreu no Carnaval de 2022 após ter sido imprensada entre um poste e um carro alegórico da escola de samba Em Cima da Hora.

De acordo com a juíza Simone de Araujo Rolim, “há indícios de materialidade e autoria suficientes à autorizar o início da ação penal”.

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Quem responderá pelo crime

1- Flavio Azevedo da Silva, ex-presidente da escola de samba Em Cima da Hora

2- Daniel Oliveira dos Santos Junior, engenheiro técnico responsável

3- José Crispim da S. Neto, coordenador da dispersão encarregado pelo acoplamento e guia do reboque4- 

4- Carlos Eduardo Pereira Cruz, o motorista reboquista

5- Wallace Alves Palhares, presidente da Liga das Escolas de Samba da Série Ouro (Liga RJ)

6- Rodney Dionizio Melo, auxiliar de dispersão

7- Carla Adelino, integrante da Liga RJ

8- Cícero Cristiano André, Diretor da Liga RJ

A 29ª Vara Criminal recebeu a denúncia do Ministério Público contra as mesmas pessoas pelo crime de homicídio culposo, acrescentando ainda mais três à lista. A denúncia inclui dois membros da comissão de distribuição e um guia frontal do caminhão que puxou o carro alegórico que ocasionou a morte de Raquel.

O MP argumenta que eles estavam cientes das condições de segurança precárias e mesmo assim efetuaram a manobra que acabou levando ao acidente. Flavio, Wallace, Cícero, Daniel e José foram denunciados por homicídio culposo qualificado, Rodney e Carla por homicídio culposo, e Carlos Eduardo por homicídio culposo.

Os promotores responsáveis pelo caso que não havia pessoas suficientes na área de disperção aptas a orientar o condutor do reboque e escoltar a alegoria. Ainda segundo o MP, não havia fiscalização da Liga Rj e autorização prévia do Corpo de Bombeiros para o desfile do carro alegórico, que apresentava problemas.

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