O executor de Yohan Tairik Guimarães Costa, morto no dia 11 de setembro em Niterói, estava em comunicação telefônica com alguém enquanto aguardava a chegada da vítima no local da emboscada, segundo a Polícia Civil.
Por conta disso, a 79ª DP (Jurujuba), responsável pela investigação do caso, planeja solicitar à Justiça a quebra do sigilo telefônico do executor do crime.
Conforme as investigações, Cláudio Rodrigues de Oliveira Bastos, que mantinha um relacionamento extraconjugal com Yohan, intermediou o encontro entre a vítima e o executor, que está foragido. Cláudio foi preso nesta terça-feira (19).
De acordo com as informações obtidas pela investigação, o amante atraiu Yohan para um ponto de ônibus no bairro Rio do Ouro, sob a falsa promessa de um emprego como caseiro. Segundo a polícia, Cláudio também teria contratado o executor, que disparou um tiro na cabeça de Yohan. Até o momento, o suspeito do assassinato não foi localizado.
Em conversas trocadas entre Cláudio e Yohan, o empresário pede à vítima que não se atrase para o encontro com o suposto empregador. Em outra parte da conversa, ele chega a descrever o modelo e a cor do carro no qual o executor estava.
A Polícia Civil pede para que qualquer pessoa que tenha informações sobre o suspeito do assassinato de Yohan entre em contato com o Disque Denúncia.
Vítima não morreu no local do crime
Yohan Tairik Guimarães, de 31 anos, não morreu no local. O caso aconteceu por volta das 7h na estrada da Paciência, no Rio do Ouro, em Niterói, na segunda (11).
Segundo a Polícia Civil, após ser atingido pelos tiros disparados por um homem que a polícia ainda busca identificar, Yohan chegou a ser socorrido e só faleceu na noite de terça (12), dia seguinte ao crime.
Yohan foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros por volta das 7h e levado ao Hospital Estadual Azevedo Lima, no Fonseca, onde teve morte encefálica às 21h55 do dia 12 de setembro, conforme a direção da unidade.
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