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    Flagrante

    Falso veterinário é preso por fazer cirurgias em orelhas de cães

    Homem aprendeu os procedimentos assistindo a vídeos na internet

    Publicado 27/09/2024 às 9:42 | Autor: Enfoco
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    À esquerda, está o cativeiro onde ficavam os animais; à direita, os materiais que o falso veterinário utilizava para os procedimentos
    À esquerda, está o cativeiro onde ficavam os animais; à direita, os materiais que o falso veterinário utilizava para os procedimentos |  Foto: Reprodução

    Policiais civis prenderam em flagrante um homem que realizava procedimentos cirúrgicos ilegais nas orelhas de cães nesta quarta-feira (25), no bairro Santo Antônio, em Queimados, na Baixada Fluminense. Em seu depoimento, o falso veterinário afirmou que nunca estudou medicina veterinária e que aprendeu a executar os procedimentos assistindo a vídeos na internet.

    Os agentes da 4ª DP (Presidente Vargas) encontraram o homem após um trabalho de inteligência. Segundo a polícia, ele estava acompanhado de seis cães de raças distintas.

    Um dos animais apresentava uma ferida na orelha, resultado de um recente procedimento de conchectomia, que consiste em um corte nas orelhas para alterar a aparência do cachorro.

    Os policiais apreenderam diversos equipamentos cirúrgicos, medicamentos veterinários, seringas, agulhas e fios de sutura utilizados pelo falso veterinário. Os cães estavam em canis pequenos, com pouca ventilação, sem água ou comida e sem as carteiras de vacinação, conforme os investigadores.

    Aprendeu pela internet

    Em seu depoimento, de acordo com a Polícia Civil, o homem admitiu realizar esse tipo de cirurgia, cobrando entre R$ 300 e R$ 350. Ele também afirmou que nunca estudou medicina veterinária e que aprendeu a executar o procedimento assistindo a vídeos na internet. No momento, estava se dedicando a aprender a realizar castrações pelo mesmo meio.

    O autor foi preso em flagrante por maus-tratos a animais. A delegacia abriu um inquérito para investigar o exercício ilegal da medicina veterinária, além dos procedimentos cirúrgicos realizados nos animais. O caso foi encaminhado para a 4ª DP (Presidente Vargas).

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