Polícia
Família de motorista de aplicativo morto no Rio vai acionar justiça
A viúva do motorista de aplicativo Alexandre Jorge Monteiro de Sousa, de 40 anos, ainda espera respostas sobre o paradeiro do assassino de seu marido. Ela vai acionar a justiça com o objetivo de pressionar as autoridades para que o caso não fique impune.
Mesmo ferido, Alexandre ainda dirigiu por alguns metros até a porta do hospital Federal de Bonsucesso, mas não resistiu e morreu antes de conseguir atendimento na unidade.
De acordo com Samilla de Souza Barbosa, de 32 anos, viúva de Alexandre, o crime completou dois meses nesta sexta-feira (9) ainda sem respostas sobre as pistas do suspeito de ter matado o motorista de aplicativo.
"É frustrante. Ontem [sexta] fez dois meses que ele se foi e a dor ficou pra mim. A polícia ia tentar uma quebra de sigilo telefônico do suspeito, mas a justiça não autorizou. Eles não estão fazendo nada. Vou entrar na justiça para tentar agilizar e colocar uma pressão. O caso do menino rico já foi resolvido, já no caso do motorista pobre caiu no esquecimento", desabafa ela comentando sobre o caso do menino Henry, morto por maus-tratos pelo vereador Jairinho e por sua mãe no dia 8 de março, quando tiveram suas prisões temporárias decretadas pela justiça na última quinta-feira (8).
A técnica de enfermagem continua com sua rotina de trabalho e segue na incessante busca por justiça pela morte do marido. O casal iria completar quatro anos juntos na última quarta-feira (7).
"Vou lutar por justiça mesmo que demore. Quero dar paz a ele e o assassino vai ser preso. Dia 7 [quarta] era nosso aniversário. Íamos completar mais um ano juntos, mas eu passei sozinha e chorando. A dor é minha", desabafa Samilla.
De acordo com a Polícia Civil, o caso foi encerrado e repassado ao Ministério Público. O órgão pede que quem tiver informações a respeito do paradeiro do suspeito para entrar em contato com o Disque-Denúncia através dos telefones: (21) 2253-1177.
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