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    Família denuncia morte de jovem durante operação em Itaboraí

    Alison da Silva teria sido atingido quando chegava do trabalho

    Publicado 12/08/2024 às 16:11 | Atualizado em 12/08/2024 às 19:22 | Autor: André Silva e Dayse Alvarenga
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    Jovem foi morto durante operação policial no bairro Apolo, no último dia 3
    Jovem foi morto durante operação policial no bairro Apolo, no último dia 3 |  Foto: Reprodução / Arquivo pessoal

    A família de Alison da Silva dos Santos, de 20 anos, denuncia que o jovem foi morto  durante operação da Polícia Militar no bairro Apolo, em Itaboraí, no último dia 3. Segundo a mãe de Alison, a técnica de enfermagem Viviane Gonçalves, o filho voltava do trabalho quando foi atingido pelos disparos na garupa de um mototaxista. 

    "Um menino cheio de sonho foi ver o jogo de amigos depois de sair do trabalho, quando começou o tiroteio. Nesse momento, ele se abrigou em uma padaria. Mas quando ele achou que tivesse acabado a troca de tiros, ele embarcou em um mototáxi para seguir para casa. Sem abordar antes, eles (policiais) atiraram sem dar chance do meu filho dizer que era trabalhador. Preciso provar que ele não era bandido", disse Viviane. 

    Leia +: Leia +: Tiroteio entre criminosos e PM termina com dois feridos em Itaboraí

    Ainda segundo Viviane Gonçalves, o seu ex-marido, um amigo de Alison e o mototaxista foram à Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG) na última quinta-feira (8) para contar a versão da família e provar a inocência do jovem. Alison tinha um filho de 4 anos. 

    O que dizem a PM e a Polícia Civil 

    A Polícia Militar disse que duas pessoas foram feridas em confronto com equipes do 35° BPM (Itaboraí) nas proximidades da Ponte da Marambaia, foram socorridas, morreram no hospital.

    "Ambos foram socorridos ao Hospital Municipal Leal Júnior, porém não resistiram. Um fuzil 5.56 e uma motocicleta foram apreendidos na ação. Ocorrência foi registrada na DH de Niterói". 

    Já a Polícia Civil informou que a DHNSG instaurou inquérito e investiga o caso. "Os policiais militares que participaram da ação foram ouvidos e tiveram as armas apreendidas para exame de perícia. Diligências estão em andamento para esclarecer os fatos", disse a Polícia Civil em nota. 

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