Familiares dos rapazes desaparecidos desde a última sexta-feira (12), em Nova Iguaçu, seguem desesperadas e sem notícias dos filhos. Eles não esperavam que uma viagem em um carro de aplicativo fosse se transformar em momentos de angústia.
O grupo sumiu enquanto seguiam para um shopping. Dentro do carro, quatro amigos de infância e o motorista foram rendidos por homens armados e encapuzados e não foram mais vistos. As mães contaram que seguem com as buscas todos os dias e nem sempre com o apoio da Polícia Civil.
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Dentre os desaparecidos estão: Matheus Costa da Silva, de 21 anos; Douglas de Paula Pampolha dos Santos, de 22 anos; Adriel Andrade Bastos, de 24 anos; Jhonatan Alef Gomes Francisco, de 28 anos; e um motorista de aplicativo.
As famílias das vítimas receberam informações de que o corpo dos rapazes estava no bairro Cabuçu. Mesmo após a procura, que incluiu cachoeiras e matas e durou três horas, nada foi encontrado. Segundo as mães dos rapazes, agentes da Polícia Civil não estavam na busca.
Além do local, outros foram lugares foram vasculhados o apoio dos policiais. As famílias também estiveram em Institutos Médicos Legais (IMLs) e hospitais da região, mas ainda não conseguiram informações sobre os seus filhos.
O caso
Os rapazes chamaram um carro por aplicativo para irem ao shopping. Durante o trajeto, a viagem foi interrompida. Dois veículos surgiram e interceptaram o carro de aplicativo, criminosos encapuzados e armados desembarcaram, renderam as vítimas, incluindo o motorista, amarraram e sequestram todos os ocupantes.
Uma das testemunhas do caso é uma mulher que estava com as vítimas no momento da interceptação dos criminosos. Ela foi liberada pelos suspeitos e seguiu para casa. Ela deve ser ouvida. A empresa de viagens por aplicativo informou que está à disposição para ajudar na investigação.
Procurada sobre as atualizações das investigações, a Polícia Civil ainda não se manifestou. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Informações podem ser enviadas para o Disque-Denúncia (21) 2253-1177. O anonimato é garantido.
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