Polícia

Flordelis chora em audiência: 'Não matei meu marido'

Dezoito pessoas serão ouvidas na audiência. Foto: Marcelo Tavares

A Justiça do Rio deu início ao depoimento das testemunhas de acusação e de defesa do processo que investiga a morte do pastor Anderson do Carmo, marido da deputada federal Flordelis. A audiência de instrução teve início às 13h no Fórum de Niterói.

Somente nesta sexta (13), serão ouvidas 18 testemunhas de acusação, entre elas o delegado Allan Duarte, que finalizou as investigações.

Flordelis, julgamento
A deputada estava bem emocionada durante a audiência. Foto: Marcelo Tavares

"Eu não mandei matar o meu marido, jamais faria isso e nós vamos conseguir provar!"

Flordelis, em depoimento

A Defesa da deputada também se pronunciou alegando que: 'jamais a minha cliente foi mandante deste bárbaro crime'.

A parlamentar é apontada pelo Ministério Público como a mandante do assassinato, mas nega as acusações.

A juíza Nearis dos Santos está responsável pela audiência. Foto: Marcelo Tavares

A Justiça encontrou dificuldades em notificar Flordelis sobre a determinação judicial do dia 18 de setembro, na qual a juíza da 3ª Vara Criminal de Niterói, Nearis dos Santos, decidiu que a parlamentar deveria ser monitorada por uma tornozeleira eletrônica e ficar em sua residência das 23h às 6h.

Desta vez, a Justiça determinou que a parlamentar fosse notificada para audiência de instrução nos endereços do Rio, Brasília e também pelo WhatsApp.

Câmara

Por unanimidade, a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados decidiu, no dia 28 de outubro, acatar os argumentos do corregedor da Casa, deputado Paulo Bengtson (PTB-PA), e encaminhar ao Conselho de Ética o caso da deputada Flordelis (PSD-RJ). Na ação a parlamentar pode ter o mandato caçado.

O caso

Anderson foi baleado na madrugada do dia 16 de junho de 2019, na garagem de casa, na Região de Pendotiba, em Niterói.

De acordo com a Polícia Militar, na época, Flordelis disse que eles estavam voltando de uma confraternização e, quando passavam pela região de São Francisco, a deputada teve a sensação de que estava sendo seguida por uma moto, versão que acabou descartada durante as investigações.

Segundo a parlamentar, o casal chegou na residência e Anderson voltou ao veículo para buscar pertences pessoais. O veículo estava na rampa de acesso à garagem contígua ao portão. No retorno ao carro, criminosos teriam acessado o local e alvejado a vítima.

Anderson foi socorrido ainda com vida para um hospital particular em Niterói, mas não resistiu aos ferimentos.

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