Polícia

Fogos e tiros em São Gonçalo no adeus do bandido Pivete

A noite de quinta-feira (34) iniciou com tiros e uma queima de fogos, nos arredores da Rua da Feira, entre os bairros Barro Vermelho e Pita, em São Gonçalo, disseram moradores.

Isso tudo acontece como uma forma de 'homenagem' ao traficante Leilson Ferreira Fernandes, conhecido como Pivete, de 34 anos, que foi morto durante uma ação da polícia. A área é a mesma que era dominada pelo criminoso.

Os fogos também serviram para lembrar do DJ Jeffinho, que está entre as quatro pessoas que morreram após uma troca tiros entre criminosos e policiais militares, na noite desta quarta (8), no bairro Engenho Pequeno.

Segundo moradores da região, por volta de 18h40 foi possível ouvir som de tiros também nas regiões da Coreia e Miguel Bacon, vizinhas dali.

"Eu fiquei com muito medo porque foi tudo junto: tiro e fogos. O comércio está todo fechado", disse um morador que prefere não se identificar.

DJ Jeffinho colecionava mais de 41 mil seguidores em sua conta do Twitter. Na redes sociais, amigos fizeram publicações informando que o artista não era criminoso e fizeram a hashtag #djjeffinhonaoerabandido ser um dos assuntos mais comentados.

No entanto, a polícia apura a informações sobre a ligação dele com o "Pivete", também morto na operação.

De acordo com a Polícia Militar, Pivete era o responsável por chefiar o tráfico de drogas da localidade conhecida como Rua da Feira, famosa pelos bailes clandestinos.

Na noite anterior, policiais do batalhão de São Gonçalo (7º BPM) trocaram tiros com traficantes em uma casa utilizada pelo traficante, na Rua Emília Maria Rodrigues. Dez pessoas que estariam na casa, cinco homens e cinco mulheres, foram conduzidos para a delegacia para averiguação.

Comércio

No início da manhã, comerciantes dos bairros Barro Vermelho e Pita tiveram que fechar às portas às pressas, devido ao luto imposto por traficantes da região, em consequência da morte do traficante Pivete, que aconteceu na noite desta quarta-feira (8). No bairro Venda da Cruz, divisa com Niterói, alguns comércios funcionavam com a porta meio aberta. Com medo, os lojistas se limitaram a dizer que "passaram e mandaram fechar".

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