Polícia
Frentista morto em São Gonçalo será sepultado nesta segunda
O frentista Arilson Santiago Pinto, de 21 anos, que morreu após ser baleado na madrugada deste domingo (28), será sepultado na tarde desta segunda-feira (1°), no cemitério Parque Nicteroy, no bairro Vista Alegre, em São Gonçalo.
Segundo a família, o sepultamento está marcado para as 16h, e após será feita uma corrente de orações na Rua Dalva Raposo, no bairro Tribobó, local onde ele foi baleado.
"Acabaram com a vida do meu irmão. Ele estava indo trabalhar! Ele saiu de casa 5h30, como faz todos os dias, e levou um tiro. Infelizmente, perdeu muito sangue e não resistiu", disse a irmã da vítima, Ana Carolina Santiago Pinto, 19 anos.
Segundo a família, não estava acontecendo operação policial na comunidade no momento do crime. "Foi tudo registrado por câmeras de segurança. Na hora que o carro passou, passou a moto, que fez a volta e os policiais começaram a atirar", disse a irmã.
Ainda de acordo com Ana Carolina, a tragédia poderia ser ainda maior já que dentro do carro estava o gerente e outro funcionário do posto, além do irmão que faleceu.
Investigação
A Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) apreendeu dois fuzis, que teriam sido usados por policiais do 7º BPM na ação que resultou na morte do frentista. O delegado Mário Lamblet também coletou os depoimentos dos militares na manhã desta segunda-feira (1°).
"Os policiais já foram ouvidos e agora nós vamos fazer o confronto balístico e ouvir testemunhas. Vamos fazer uma perícia na imagem que nós temos de lá para ver se efetivamente houve confronto ou não", disse Lamblet.
Ainda nesta segunda as armas vão ser encaminhada para o Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE). Já o projétil que atingiu a vítima vai ser avaliado para ver se tem capacidade de ser periciado e confrontado.
Segundo a Polícia Civil, em depoimento anterior coletado pela Delegacia do Rio do Ouro (75ª DP), os policiais alegaram que dois criminosos, que estavam em uma moto, saíram armados da comunidade e apontaram para os militares, o que teria causado o confronto.
"Nas imagens coletadas realmente dá para ver dois homens em uma moto voltando para a comunidade, mas a imagem foi registrada por uma câmera que estava longe. Aparentemente a imagem não mostra se houve troca de tiros, preciso de uma perícia destas imagens", contou Lambet.
Ainda segundo Lamblet outras testemunhas ainda serão ouvidas na sede da especializada.
Perdeu documentos, objetos ou achou e deseja devolver? Clique aqui e participe do grupo do Enfoco no Facebook. Tá tudo lá!