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Funcionários são ameaçados e clientes ficam sem internet em Niterói

Empresa diz que trabalhadores não podem entrar

Há moradores sem sinal de internet e TV
Há moradores sem sinal de internet e TV |  Foto: Marcello Casal Jr - Agência Brasil

Moradores de bairros da Zona Norte de Niterói enfrentam problemas com falta de sinal da operadora Claro, desde o último domingo (14).

A empresa, por meio de mensagens, alega aos clientes do Bairro Chic e Fonseca que não pode ir às localidades para realizar os reparos devido aos 'problemas de segurança pública'.

De acordo com uma moradora, que preferiu manter o anonimato, é a primeira vez que esse caso acontece no Bairro Chic.

Ela acredita que os funcionários da empresa não estão conseguindo acesso à torre de sinal devido a uma ordem de criminosos. Por conta disso, está sem internet e sinal de TV.

"Minha pergunta é: será que os órgãos públicos estão cientes dessa situação? Infelizmente a gente não sabe em quem acreditar, se acredita na operadora, se acredita na polícia que não dá uma assessoria para um funcionário entrar em um lugar que eles consideram região que tem criminalidade", desabafa. 

Em um trecho da mensagem enviada pela operadora, diz o seguinte: "Prezado cliente, sua região enfrenta problemas de segurança pública e, por medida preventiva, as equipes técnicas estão impossibilitadas de entrar na região e prestar qualquer atendimento no local em razão de ameaças físicas aos técnicos". 

Mensagem sa operadora
Mensagem sa operadora |  Foto: Reprodução

Ainda conforme a moradora, outros vizinhos no prédio estão sofrendo com o mesmo problema. Ela diz que, por enquanto, a Claro afirma que não há previsão de reparo.

"Para quem trabalha em casa  e precisa da internet? E como vai ficar a fatura, se a gente não tiver o serviço no seu total? A gente paga R$ 236. Eles não dão previsão, nem na página da Claro. Eu acho um descaso! Então não vamos pagar a conta de maio né?", questiona revoltada.

Procurada, a Claro informou que "já comunicou às autoridades de segurança pública sobre o caso e aguarda liberação da região para que possa realizar os serviços em segurança para seus clientes".

A Polícia Militar foi questionada sobre patrulhamento nas áreas citadas, mas não deu retorno. 

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