Golpe com crachás falsos da Prefeitura em Niterói; mulher é presa

Foi presa em Niterói, nesta terça-feira (18), uma mulher acusada de integrar uma quadrilha especializada em golpes financeiros contra idosos. Segundo a polícia, o grupo usava crachás e cartões falsificados com símbolos da Prefeitura para oferecer benefícios sociais inexistentes e enganar as vítimas.

A ação conjunta foi feita pelo Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM) de Niterói e a 78ª DP (Fonseca).

Segundo as investigações, os criminosos se apresentavam como funcionários municipais e abordavam os idosos com a falsa promessa de inclusão em programas sociais.

Durante os supostos cadastros, recolhiam documentos, fotos e informações bancárias das vítimas. De posse desses dados, aplicavam golpes como a abertura de contas e a contratação de empréstimos consignados vinculados ao INSS, sem o consentimento dos idosos.

De acordo com o delegado Gabriel Poiava, titular da 78ª DP (Fonseca), a quadrilha atuava de forma articulada e possuía até um escritório de operações em Bangu, na Zona Oeste do Rio.

"Eles usavam diversas histórias para enganar as vítimas, mas a principal era a falsa promessa de benefícios sociais municipais. Com as informações coletadas, abriam contas e realizavam empréstimos consignados sem o conhecimento dos idosos. Já temos sete integrantes identificados e uma mulher presa”, disse o delegado.

O secretário do GGIM, Felipe Ordacgy, destacou o papel fundamental da troca de informações entre os órgãos de segurança para o avanço das investigações.

"O cruzamento de informações entre o Gabinete de Gestão Integrada e a 78ª DP foi fundamental para agilizar a investigação e proteger a população vulnerável. Essa articulação é essencial no combate a esse tipo de crime”, afirmou.

As investigações continuam para localizar os demais integrantes do grupo. A orientação das autoridades é que a população idosa fique atenta a abordagens suspeitas e denuncie imediatamente qualquer tentativa de golpe, seja por meio dos canais oficiais da Prefeitura ou diretamente à Polícia Civil.