Investigação
Homem tentou forjar suicídio para escapar de crime na Zona Oeste
Relatório da perícia aponta morte por asfixiamento
O homem, identificado como Rodrigo da Silva Nascimento, suspeito preso em flagrante por ter cometido o feminicídio da jovem Vitória Lima Martins, de 22 anos, tentou forjar um suicídio para se eximir do crime, ocorrido nesta terça-feira (28) em Inhoaíba, na Zona Oeste do Rio.
De acordo com relatório preliminar da polícia divulgado pela TV Globo, Vitória morreu após ser asfixiada. Depois, ela teve o pulso direito cortado. Policiais militares do Batalhão de Campo Grande (40º BPM) encontraram o corpo da mulher na casa do suspeito.
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Segundo o relatório, Vitória foi encontrada já sem vida na residência e o homem estava "envolto a sangue, com os pulsos cortados". Ele foi socorrido para o Hospital Municipal Rocha Faria, em Campo Grande, onde informou que ambos brigaram e decidiram se matar.
Contudo, a perícia contesta essa informação porque foi encontrado um "sinal sutil de esganadura" e "uma pequena ferida próxima à região clavicular típica da provocada por unha". Os peritos também constataram que o tecido do punho da vítima estava esbranquiçado, o que é comum quando acontece um corte realizado após a morte.
Prisão
Rodrigo foi preso em flagrante nesta terça-feira (28). Em seu depoimento, o homem informou que ele e a mulher eram amantes e costumavam ter relações sexuais e usar drogas em sua residência.
No entanto, a família de Vitória acredita que a mulher teria ido na casa de Rodrigo, que era apenas um amigo, porque o homem a ofereceu uma oportunidade de emprego.
Nesta segunda-feira (27), a namorada de Vitória informou que Rodrigo tinha feito uma ligação para informar que a mulher não "não voltaria mais" a partir de terça-feira (28). Por causa da ameaça, a namorada e a irmã do suspeito foram até a casa de Rodrigo e encontraram Vitória já em óbito.
O homem já havia sido preso em outras duas pelos crimes de tráfico de drogas e por falta de pagamento de pensão alimentícia. O acusado tem passagens pela polícia por estupro, ameaça, injúria e extorsão.
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