A família do jovem Douglas Muniz, de 21 anos, implora por pena máxima para Paulo Lucas dos Reis Vieira, de 34 anos, suspeito de matar a tiros o próprio amigo durante uma festa em que comemorava ter descoberto que seria pai. O crime aconteceu no dia 14 deste mês em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Paulo Lucas foi preso na manhã de quarta-feira (25).
“Após dias felizmente a polícia conseguiu prender esse monstro que destruiu nossa família que está devastada de tanta dor e sofrimento. Como pai, eu digo que é difícil continuar até para caminhar a jornada da vida vivendo com essa perda. O que eu mais quero é justiça. A polícia fez o trabalho dela, e a justiça? Eu queria que eles julgassem esse assassino que tirou a vida do meu filho, como que se tivessem julgando o autor da morte de um filho deles. Qual pena que eles dariam para esse assassino?”. perguntou o pedreiro Eduardo Trajano da Silva, de 50 anos.
O pai de Douglas não sabe até hoje o que teria motivado o desentendimentos entre o filho e o amigo. Apesar disso, ele diz que a situação foi banal e deseja que Paulo Lucas fique atrás das grades eternamente para não destruir outras famílias.
“Foi uma discussão banal, sem fins, sem fundamento. Queremos pena máxima para que ele fique preso a vida toda, para que ele não venha destruir outras famílias. Ele assumiu o crime, mas não disse por que matou meu filho. Sei que o meu filho não volta mais. Vamos esperar a Justiça”, afirmou o pai.
O crime aconteceu na rua Botânica. A mãe de Douglas mora na mesma rua e viu o filho ser baleado. Segundo familiares da vítima, após o crime, Paulo Lucas, fugiu. Inicialmente a suspeita era que ele estaria escondido na comunidade do Salgueiro, em São Gonçalo, mas ele foi capturado por agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), com o apoio de agentes da 146ª DP (Guarus), em Guarus, no município de Campos dos Goytacazes. Contra ele foi cumprido um mandado de prisão temporária por homicídio.
Tags
