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    Estelionato

    Irmã de ex-jogador do Flamengo se entrega à polícia

    Lívia da Silva Moura vai cumprir prisão domiciliar

    Publicado 15/12/2022 às 18:23 | Atualizado em 16/12/2022 às 9:44 | Autor: Gabriel Villa Nova
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    Lívia foi alvo de uma operação conduzida pela Polícia Civil e Ministério Público do Rio
    Lívia foi alvo de uma operação conduzida pela Polícia Civil e Ministério Público do Rio |  Foto: Arquivo/Pedro Conforte

    Lívia da Silva Moura, irmã do ex-jogador Léo Moura, se entregou à polícia na tarde desta quinta-feira (15) e vai cumprir prisão domiciliar. Há três meses, Lívia foi denunciada pelo Ministério Público do Rio (MPRJ) por estelionato após vender ingressos falsos para o Rock in Rio deste ano.

    A infratora terá que usar tornozeleira eletrônica. Na última quarta-feira (14), o juiz do caso Bruno Arthur Mazza Vaccari Machado Manfrenatti, do Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos, acatou o pedido de defesa de Lívia, que solicitou a troca de prisão preventiva para prisão domiciliar. A justificativa foi ela ter uma filha de 8 anos deficiente auditiva de grau severo e profundo.

    Leia+: Golpe in Rio: mais de 25 pessoas denunciam irmã de ex-jogador

    "Analisando o presente feito, verifica-se o cabimento da aplicação da prisão domiciliar à investigada, na medida em que a ré possui uma filha menor, contando com oito anos de idade. Pontue-se aqui que não se trata de delito cometido com violência ou grave ameaça à pessoa. A investigada deverá recolher-se no endereço indicado por ela nos autos, só podendo ausentar-se do local com autorização judicial", escreveu o juiz.

    Relembre o caso

    Em setembro deste ano, mais de 25 pessoas denunciaram ter sido lesadas por um golpe aplicado por Lívia da Silva Moura, irmã do ex-jogador Léo Moura, na compra de ingressos pra o Rock in Rio. Valores de R$ 150 mil teriam sidos transferidos via Pix.

    As investigações apontavam que a suspeita utilizava o nome e a popularidade do irmão para aplicar o golpe criminoso. O crime pode ter causado um prejuízo milionário para os organizadores do evento. Segundo a polícia, o lucro pode ser de cerca de R$ 500 mil com as vendas.

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