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    Operação 'Match Point'

    Islandês é preso acusado de liderar tráfico de drogas no Rio

    Agentes cumprem pelo menos 49 mandados de busca e apreensão

    Publicado 12/04/2023 às 8:13 | Atualizado em 12/04/2023 às 8:24 | Autor: Enfoco
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    Objetos apreendidos durante a operação
    Objetos apreendidos durante a operação |  Foto: Polícia Federal

    A Polícia Federal prendeu um islandês acusado de liderar uma quadrilha de tráfico internacional de drogas, na manhã desta quarta (12). O homem foi abordado pelos agentes em uma casa em São Conrado, na Zona Sul do Rio. O nome dele não foi divulgado até o momento. 

    Desde as primeiras horas da manhã os policiais cumprem 49 mandados de busca e apreensão para tentar desarticular o bando especializado em lavagem de dinheiro vindo do tráfico de drogas. Os agentes cumprem diligências em pelo menos dez estados do Brasil, além de do Rio e Niterói. 

    A organização se subdividia em duas grandes células, com ramificações em várias cidades do país, em especial nos estados de São Paulo, Rio e Rio Grande do Norte. Os valores apreendidos pela PF podem superar a cifra de R$ 150 milhões de reais.

    Cerca de 250 policiais federais cumprem 49 mandados de busca e apreensão e 33 mandados de prisão preventiva em cidades de dez estados. Também foi realizado o bloqueio de contas bancárias de 43 pessoas físicas, sequestro de 57 bens imóveis e de diversos veículos e embarcações.

    Durante as investigações, a Polícia Federal, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Militar de Santa Catarina, prendeu sete pessoas em flagrante e apreendeu aproximadamente 65 quilos de cocaína e 225 quilos de skunk.

    Dentre os líderes da organização criminosa, há um cidadão islandês que mora no Brasil, já anteriormente investigado pela Polícia Federal e pela polícia da Islândia.

    Para a realização da operação, a Polícia Federal efetuou cooperação internacional com a Itália, por meio da Interpol, e com a Islândia, em coordenação com os escritórios de ligação junto à Europol. Houve, ainda, autorização judicial para o acompanhamento da deflagração da operação por representantes da polícia da Islândia.

    Entre os crimes apurados até o momento, estão a lavagem e ocultação de bens, organização criminosa e tráfico internacional de drogas com associação ao tráfico. As penas acumuladas desses crimes podem chegar a mais de 40 anos de prisão.

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