Tragédia

Jovem é executado a tiros na Baixada ao comemorar que seria pai

Parentes de Douglas acusam um amigo do rapaz pelo assassinato

Douglas foi baleado no braço e no tórax após uma briga durante uma comemoração de que iria ser pai
Douglas foi baleado no braço e no tórax após uma briga durante uma comemoração de que iria ser pai |  Foto: Arquivo pessoal
  

Familiares de Douglas Muniz, de 21 anos, tentam entender o motivo da morte do jovem, ocorrida no último dia 14, sábado, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Ele foi morto a tiros depois de uma briga com um vizinho durante uma comemoração por ter descoberto que seria pai. 

O pedreiro Eduardo Trajano da Silva, 44 anos, pai de Douglas, acredita que tenha sido o próprio amigo do filho que executou o rapaz. 

O pai da vítima acredita que tenha sido o próprio amigo do filho que executou o rapaz
O pai da vítima acredita que tenha sido o próprio amigo do filho que executou o rapaz |  Foto: Marcelo Tavares
    
Estava tendo uma brincadeira entre amigos na casa de uma vizinha, eles estavam comemorando que Douglas ia ser pai. Todo mundo estava tomando uma cervejinha com o som ligado, de repente os ânimos se alteraram. Durante o desentendimento, o amigo dele perguntou para meu filho se ele já tinha visto a morte de perto. Depois disso, ele deixou o local Eduardo Trajano da Silva, pai de Douglas
  

Segundo o pai da vítima, ninguém sabe o que teria motivado a briga entre os amigos. Como o acusado havia deixado o local, eles pensaram que tudo já estava resolvido, mas em questão de minutos foram surpreendidos com o homem que retornou com uma arma de fogo. 

"Ele voltou e deu os tiros na frente da casa da minha ex-companheira. Meu filho foi baleado no braço esquerdo e no tórax. Ele chegou a ser socorrido para o Hospital Geral de Nova Iguaçu, mas não resistiu. Esse assassino deixou famílias despedaçadas", disse o pai da vítima.

Parentes acreditam que tenha sido um amigo de Douglas que possa ter efetuado os disparos que mataram o rapaz
  

O acusado mora na rua próximo da casa da família da vítima. Após o crime, ele não foi mais encontrado no imóvel. Eduardo suspeita que ele esteja escondido na comunidade do Salgueiro, em São Gonçalo.

"Ficamos sabendo que ele foi para Seropédica, mas acabou seguindo para o Salgueiro. Meu filho não vai voltar mais, mas quero que a justiça seja feita", disse.

Bastante abalado com a morte do filho, o pedreiro disse que pede força espiritual para seguir em frente.

"Peço a Deus força, estou lutando por justiça. Meu filho estava muito feliz, era o primeiro filho dele. O sonho dele era ter uma família. Meu filho era um menino trabalhador", contou o pai.

O crime aconteceu na rua Botânica. No trecho onde Douglas foi baleado, ninguém comenta sobre o homicídio. A mãe da vítima, que mora na mesma via, está arrasada e não consegue comentar sobre o crime.

A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) está responsável por investigar o caso e informou que diligências estão em andamento para apurar a autoria do crime.

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