A Justiça do Rio de Janeiro condenou Tiago Dias Carvalho da Silva, acusado de assassinar o marido da amante em dezembro de 2015, com o intuito de se apropriar dos bens da vítima. A pena estabelecida foi de 16 anos e sete meses de prisão.
A mandante do crime, Luciana Helena Almeida de Oliveira, esposa da vítima, já havia sido condenada no ano passado. O empresário Carlos Alberto de Moraes Teixeira foi sequestrado, assassinado e teve seu corpo carbonizado em um crime ocorrido em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
As investigações revelaram que Luciana ordenou o assassinato do marido visando herdar seus bens. Durante o julgamento de Tiago, a promotoria destacou a crueldade e ganância evidenciadas pelo casal.
O corpo da vítima foi abandonado no local onde suspeito nasceu e foi criado.
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) revelou que Luciana e Tiago celebraram "uma espécie de pacto macabro". Após o crime, Luciana tatuou o nome de Tiago, e juntos dissiparam o patrimônio da vítima, realizando saques em sua conta corrente, obtendo empréstimos e adquirindo uma BMW zero quilômetro. Posteriormente, embarcaram em uma lua de mel em Campos do Jordão (SP).
O MPRJ disse que o casal simulou um sequestro, alegando que a vítima foi abordada por dois indivíduos armados, sendo levada em seu próprio automóvel até Nova Iguaçu, onde foi morta pelos executores e teve seu corpo totalmente carbonizado, juntamente com o veículo.
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