Decisão

Justiça mantém prisão de PM suspeito por morte de advogado no Rio

Leandro Machado da Silva pediu atendimento médico em presídio

Advogado foi executado no Centro do Rio
Advogado foi executado no Centro do Rio |  Foto: Reprodução

O juízo da Central de Audiência de Custódia de Benfica manteve a prisão temporária do policial militar Leandro Machado da Silva, um dos suspeitos de envolvimento na morte do advogado Rodrigo Crespo, executado a tiros, no último 26 de fevereiro, próximo à sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), no Centro do Rio.

Outros dois acusados de participação no crime, Cesar Daniel Mondego de Souza e Eduardo Sobreira Moraes, passarão por audiência de custódia nesta quinta-feira (7).

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Na decisão, o juízo acolheu a manifestação do Ministério Público pela manutenção da prisão de Leandro, após avaliar ser válido o mandado de prisão, assim como a legalidade do seu cumprimento.

“Nesse sentido, tem-se que o mandado de prisão é válido e não há notícia nos autos acerca de alteração da decisão que determinou a expedição do referido mandado, sendo vedado ao juízo da CEAC reavaliar o mérito da decisão que decretou a prisão. Assim, conforme referido, cabe à CEAC avaliar tão somente a regularidade e legalidade do cumprimento do mandado de prisão, bem como determinar a apuração de eventual abuso estatal no ato prisional. Estando tudo regular, nada a prover. Comunique-se, com urgência, ao juízo natural acerca da presente decisão, bem como para eventual regularização do BNMP.”

O juízo também acolheu o requerimento da defesa de Leandro para que ele fosse submetido a atendimento médico, já que o custodiado afirmou não estar se sentindo bem.

“Por fim, considerando a situação de saúde do custodiado, determino o seu encaminhamento para atendimento médico, em até 24 horas de seu ingresso na unidade prisional, em que permanecerá acautelado, sem prejuízo da disponibilização da medicação necessária, a critério do médico responsável. Oficie-se ao coordenador da SEAP para cumprimento, servindo a presente assentada como ofício.”

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