Preso

Justiça ouve Zinho, chefe da maior milícia do Rio

Miliciano enfrenta um total de 12 mandados de prisão

Zinho está isolado em uma ala de segurança máxima do presídio de Bangu 1
Zinho está isolado em uma ala de segurança máxima do presídio de Bangu 1 |  Foto: Reprodução
 

Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como "Zinho", chefe da maior milícia do Rio de Janeiro, estará frente a frente com a Justiça nesta quinta-feira (8).

O miliciano, que se encontra preso desde dezembro do ano passado, será ouvido pela primeira vez no processo que investiga uma série de crimes, incluindo organização criminosa, tráfico de armas, extorsão, clonagem de veículos, roubo e corrupção ativa.

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Atualmente isolado em uma ala de segurança máxima do presídio de Bangu 1, Zinho será transportado até o Tribunal de Justiça, no Centro do Rio, em meio a medidas de segurança reforçadas. O juiz responsável pelo caso solicitou precauções extras devido à periculosidade do réu e à natureza grave das acusações.

O miliciano enfrenta um total de 12 mandados de prisão e estava foragido desde 2018, o que levou a uma intensa operação das autoridades para sua captura no final do ano passado.

Quem é Zinho?

Zinho assumiu a liderança da milícia de Campo Grande, Santa Cruz e Paciência, na Zona Oeste do Rio, em 2021, sucedendo seu irmão, Wellington da Silva Braga, conhecido como Ecko, que faleceu dois meses antes.

Antes de liderar o grupo, Zinho estava envolvido em atividades de lavagem de dinheiro, principalmente na Baixada Fluminense.

Em agosto de 2018, a Polícia Civil tentou cumprir um mandado de prisão contra Zinho em um sítio no Espírito Santo, mas ele conseguiu fugir. O celular deixado por ele durante a fuga chegou a ser apreendido.

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