Calígula

Lessa, bicheiro e delegados alvos de ação contra jogatina ilegal

MP apreendeu mais de R$ 1 milhão em apartamento de delegada

Operação visa quadrilha de Ronnie Lessa e Rogério de Andrade
Operação visa quadrilha de Ronnie Lessa e Rogério de Andrade |  Foto: reprodução / Tv Globo
 

Rio de Janeiro - O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) iniciou, nesta terça-feira (10), a Operação Calígula, com objetivo de desmantelar uma organização criminosa liderada pelo contraventor Rogério de Andrade e seu filho Gustavo Andrade. As investigações apontam que o grupo é responsável por controlar uma rede de jogos ilegais. Entre os investigados está o PM reformado Ronnie Lessa, preso pela morte da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes. 

A operação visa cumprir 29 mandados de prisão e 119 de busca e apreensão. Até às 7h30, cinco pessoas tinham sido presas, entre elas o delegado Marcos Cipriano. 

A delegada Adriana Belém também é investigada. Na casa dela, os agentes apreenderam cerca de R$ 1,2 milhão em dinheiro. 

Foram denunciadas 30 pessoas pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
“A parceria entre Rogério e Ronnie para a prática de ações criminosas é apontada nas denúncias como antiga”, afirma o MPRJ.
 

“Há elementos de prova de sua existência ao menos desde 2009, quando Ronnie, indicado como um dos seguranças de Rogério, perdeu uma perna em atentado a bomba”, descrevem os promotores.

“Em 2018, ano da morte de Marielle Franco e Anderson Gomes, os dois denunciados se reaproximaram e abriram uma casa de apostas no Quebra-Mar, na Barra da Tijuca, havendo elementos indicando a previsão de inauguração de outras casas na Zona Oeste.”
 

Ainda segundo  as denúncias oferecidas pelo MPRJ, Rogério e o filho, Gustavo, comandam uma estrutura criminosa organizada, voltada à exploração de jogos de azar não apenas no Rio de Janeiro, mas em diversos outros estados, que há décadas exerce o domínio de diversas localidades, fundamentando-se em dois pilares: a habitual e permanente corrupção de agentes públicos e o emprego de violência contra concorrentes e desafetos.

O MPRJ afirma que a quadrilha é “suspeita da prática de inúmeros homicídios”. 

  • Operação mira quadrilha criminosa liderada por Rogério de Andrade e Ronnie Lessa
    Operação mira quadrilha criminosa liderada por Rogério de Andrade e Ronnie Lessa
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Em atualização...

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