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    Segurança

    Mais de mil PMs vão reforçar patrulhamento no Rio; entenda

    Aumento de efetivo visa reduzir roubos de rua e de veículos

    Publicado 26/08/2024 às 9:30 | Autor: Enfoco
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    Está em curso uma reestruturação das UPPs
    Está em curso uma reestruturação das UPPs |  Foto: Divulgação / PMERJ

    Aumentar o número de policiais militares no patrulhamento e ampliar a sensação de segurança dos cidadãos. Este foi o objetivo central do Projeto de Reestruturação das Unidades de Polícia Pacificadora que começou a ser implementado pela Secretaria de Estado de Polícia Militar. Com a reestruturação, haverá um reforço de mais de 1.100 policiais para atuar na atividade-fim da Corporação na capital do estado.

    O substancial aumento de efetivo, de acordo com a PM, não significa uma mágica de multiplicação de policiais, mas sim um choque de gestão na estrutura administrativa das UPPs, que continuarão subordinadas à Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) da SEPM.

    "O projeto possibilitou a unificação das UPPs e o enxugamento da máquina administrativa das unidades. Vamos continuar atuando operacionalmente nas comunidades. Esse efetivo foi realocado da atividade administrativa das UPPs para a atividade-fim dos batalhões de área", explica o secretário de Estado de Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira.

    O secretário da SEPM não tem dúvidas que esse aumento de efetivo - superior ao contingente de um batalhão de grande porte - vai impactar positivamente na redução dos indicadores criminais estratégicos, como roubos de rua, de veículos e de carga.

    Encomendado a uma equipe técnica da CPP, com a participação de especialistas da Corporação e da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), o projeto consiste em agrupar UPPs da mesma região com uma única estrutura administrativa.

    A recém-denominada UPP Complexo da Penha, por exemplo, ficará responsável pela gestão administrativa das bases da Vila Cruzeiro, Chatuba, Parque Proletário e Fé/Sereno.

    A unificação de UPPs demonstra que essas unidades lançadas a partir de 2008 vão continuar operando em suas áreas de atuação.

    "As UPPs não vão acabar, como algumas pessoas apregoam nas redes sociais. Todo projeto nasce e sofre modificações periodicamente. O contingente das UPPs sofreu redução ao longo de todos esses anos, mas a estrutura administrativa se manteve a mesma. Era preciso mudar", ressalta o secretário de Estado de Segurança Pública, delegado federal Victor dos Santos.

    O que muda

    De acordo com o projeto, 2 UPPs serão reposicionadas operacionalmente, transferindo suas estruturas administrativas e operacionais para os batalhões de área. São os casos da UPP do Andaraí, que passa a ser gerida pelo 6º BPM (Tijuca), e da UPP Prazeres, que passa para o 5º BPM (Praça da Harmonia).

    Com o realinhamento, as 29 bases administrativas das UPPs, duas passam para os batalhões de área e as demais estão sendo reunificadas e renomeadas.

    Com a nova estrutura, 16 UPPs serão assim nomeadas:

    - 1ª UPP/2º BPM - Santa Marta, assumindo a comunidade do Cerro Corá

    - 2ª UPP/5º BPM - Providência

    -3ª UPP/19º BPM - Pavão, assumindo a comunidade do Tabajara

    -4ª UPP/19º BPM - Babilônia, assumindo a comunidade do Chapéu Mangueira

    -5ª UPP/23º BPM - Rocinha, assumindo a comunidade do Vidigal

    -6ª UPP/3º BPM - São João

    -7ª UPP/3º BPM - Jacaré

    -8ª UPP/3º BPM - Lins

    -9ª UPP/6º BPM - Turano

    -10ª UPP/6º BPM - Borel, assumindo as comunidades do Salgueiro e Formiga

    -11ª UPP/6º BPM - Macacos

    -12ª UPP/16º BPM - Complexo do Alemão, assumindo as comunidades da Fazendinha, Nova Brasília e Alemão.

    -13ª UPP/16º BPM - Complexo da Penha, assumindo as comunidades Vila Cruzeiro,Chatuba, Parque Proletário e Fé/Sereno.

    -14ª UPP/22º BPM - Adeus/Baiana

    -15ª UPP/22º BPM - Manguinhos, assumindo a comunidade do Arará

    - 16ª UPP/4º BPM - Mangueira, assumindo a comunidade da Barreira do Vasco

    O que não muda

    As mudanças promovidas pelo projeto de Reestruturação das UPPs não vão alterar programas e rotinas sob a coordenação da CPP.

    A primeira delas é a manutenção do patrulhamento sistemático no entorno das comunidades, os corredores de segurança, um modelo de policiamento fundamental para reprimir roubos de rua, inclusive em coletivos, e roubos de veículos.

    Também será mantida a estrutura de operações especiais da CPP, como o Grupo de Intervenção Tática (GIT), para dar suporte às demandas das UPPs em situações mais complexas.

    Também seguem sem alteração os 120 projetos sociais nas UPPs nas áreas de cultura, artes marciais, educação, saúde e esporte. Os projetos atendem a 4.906 pessoas, entre crianças, adolescentes e idosos, todos moradores de comunidades contempladas com UPPs.

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