Disparo fatal

Manifestante é morto com tiro à queima-roupa pela PM no Rio; vídeo

Episódio aconteceu em operação na Zona Norte da cidade

As circunstâncias da morte de Jefferson chocaram a população
As circunstâncias da morte de Jefferson chocaram a população |  Foto: Reprodução

Jefferson de Araújo Costa, de 22 anos, foi morto na tarde desta quinta-feira (8) após ser atingido por um tiro à queima-roupa disparado por um policial militar. O incidente ocorreu na Avenida Brasil, altura do Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio, durante uma operação policial relacionada ao roubo de um caminhão-cegonha com carros de luxo.

As circunstâncias da morte de Jefferson chocaram a população e ganharam destaque nas redes sociais, onde vídeos registraram o momento da abordagem policial. Nas imagens, é possível ver o policial militar utilizando um fuzil para agredir Jefferson antes do disparo fatal.

O jovem foi atingido na barriga e, mesmo socorrido e encaminhado ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, também na Zona Norte, chegou à unidade já sem vida, conforme informações da Secretaria de Estado de Saúde (SES).

O episódio ocorreu em meio a um protesto de moradores contra a atuação policial na Maré. Jefferson, que participava do ato, acabou se tornando vítima da violência que motivou a manifestação. Seu par de chinelos e boné foram deixados no local do ocorrido ao lado de uma poça de sangue.

Agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) estiveram no local para realizar a perícia, isolando a área, tirando fotos das marcas de tiros e coletando informações de familiares e amigos da vítima.

A Secretaria de Estado de Polícia Militar informou que os policiais militares do 22º BPM (Maré) foram acionados para intervir numa manifestação que ameaçava fechar a Avenida Brasil, nas imediações do Complexo da Maré e, durante a ação, o fuzil de um dos policiais disparou, atingindo um manifestante.

"De imediato, o local da ocorrência foi preservado até a chegada de equipe da Delegacia de Homicídios da Capital, que providenciou a perícia e assumiu o inquérito. O policial envolvido foi indentificado e apresentado à DH. Sua arma e sua câmera operacional portátil foram recolhidas e disponibilizadas para instruir o inquérito. No âmbito da Polícia Militar, um Inquérito Policial Militar (IPM) foi instaurado pela Corregedoria Geral da Corporação para averiguar as circunstâncias do fato, como também para acompanhar e colaborar com as investigações da DH da Polícia Civil", completou a PM em nota.

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