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    Violência

    Médica da Marinha será cremada nesta quarta; blindados reforçam segurança

    Ação ostensiva ao redor do hospital será por tempo indeterminado

    Publicado 12/12/2024 às 7:20 | Autor: Enfoco
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    Veículos blindados da Marinha circulam pela região do Complexo do Lins
    Veículos blindados da Marinha circulam pela região do Complexo do Lins |  Foto: Reprodução / TV Globo

    O corpo da capitão de Mar e Guerra e médica da Marinha, Gisele Mendes de Souza e Mello, de 55 anos, que morreu após levar um tiro na cabeça dentro no Hospital Marcílio Dias, será cremado em uma cerimônia às 15h desta quinta-feira (12), no crematório São Francisco Xavier, no Caju.

    No início desta manhã, ao menos oito veículos blindados da Marinha circulavam pela região do Complexo do Lins, na Zona Norte do Rio.

    Segundo a Marinha, trata-se de uma ação ostensiva para garantir a segurança dos profissionais e pacientes que precisam circular pelo hospital.

    Por meio de nota, o Comando do 1º Distrito Naval, esclareceu que a ação vai acontecer por tempo indeterminado.

    "No intuito de garantir a segurança da tripulação e usuários do Hospital Naval Marcílio Dias, a Marinha do Brasil exercerá ação de presença com meios de fuzileiros navais, na área sob sua jurisdição, adjacente àquela organização militar, até o limite máximo de 1.320 metros do seu perímetro", diz a nota.

    O que dizem as autoridades?

    Segundo a Polícia Militar, a UPP Lins realizou, na manhã de terça-feira (10), uma operação nas comunidades do Complexo do Lins. Quando na Comunidade do Gambá, os policiais foram atacados por criminosos. Posteriormente o comando da unidade recebeu informações sobre uma vítima ferida dentro do Hospital Marcílio Dias. O policiamento seguiu reforçado no local.

    Em nota, a Marinha declarou que presta apoio à família de Gisele Mendes. A Polícia Civil disse que, apesar da investigação estar a cargo da Marinha, está à disposição para dar apoio à apuração.

    O Conselho Regional de Medicina do Rio se solidarizou com os familiares da militar e cobrou celeridade na investigação, além de um plano para evitar o que chamou de "efeitos colaterais" de operações realizadas perto de unidades de saúde.

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