Polícia
Megaoperação visa quadrilha de agiotas no Rio e outros estados
A Polícia Civil realiza uma megaoperação, na manhã desta quinta-feira (16), contra uma quadrilha de extorsão e agiotagem atuante nos estados do Rio de Janeiro, Santa Catarina, Ceará, Minas Gerais e Espírito Santo. Até o fim da manhã, 32 pessoas já haviam sido presas pelos agentes.
A ação, chamada de 'Operação Ábaco', conta com o apoio de mais de 200 policiais de diferentes delegacias do Rio, em conjunto com agentes dos estados em que a quadrilha atua. Segundo a Polícia Civil, a operação visa cumprir 65 mandados de prisão contra uma das maiores organizações criminosas do Rio de Janeiro, que já chegou a manter 70 escritórios espalhados por diferentes cidades do país.
Segundo a Polícia Civil, a ação foi desencadeada após uma investigação da Delegacia do Centro de Niterói (76ª DP), que detectou, durante onze meses de investigação, o modo atuante da quadrilha. Além da já conhecida modalidade de empréstimo a juros abusivos, os criminosos também faziam vítimas cobrando por dívidas que nunca existiram.
Para aterrorizar as vítimas, os criminosos utilizam sites de consultas onde obtinham dados pessoais de parentes e vizinhos e, em seguida, telefonavam aterrorizando pessoas próximas das vítimas.
Em janeiro deste ano, a distrital prendeu o líder da organização criminosa, identificado como Guilherme Andrade Aguiar, conhecido como Macarrão, foi preso no município de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Durante as investigações, iniciadas no ano passado, a Delegacia do Centro prendeu outros nove criminosos em diferentes pontos do Estado. Três deles possuíam mais de 15 anotações criminais.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, através de quebras de sigilos bancários, foi detectada a movimentação bancária superior a R$ 70 milhões através das táticas criminosas da quadrilha.
A ação conta com policiais da 4ª Delegacia de Policiamento de Área (DPA), 5ª Delegacia de Policiamento de Área (DPA), 7° Delegacia de Policiamento de Área (DPA), Departamento Geral de Polícia do Interior (DGPI) e do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE).
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