Violência

Menina de 12 anos é baleada na volta da aula de balé no Rio

A Corregedoria da PM abriu investigação para apurar o caso

Agentes utilizavam câmeras corporais e, caso solicitado para colaboração nas investigações, segundo a PM, as imagens serão disponibilizadas
Agentes utilizavam câmeras corporais e, caso solicitado para colaboração nas investigações, segundo a PM, as imagens serão disponibilizadas |  Foto: Reprodução

A menina Ana Beatriz Barcelos Nascimento, de 12 anos, foi baleada na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio, na noite desta quinta-feira (13), quando voltava da aula de balé. O estado de saúde dela é considerado grave.

Ana foi atingida nas costas, com o projétil saindo pelo abdômen, segundo familiares. A vítima foi levada ao Hospital Municipal Evandro Freire, onde passou por uma cirurgia de quatro horas.

Testemunhas relataram que houve um confronto entre policiais militares e criminosos, quando Ana foi baleada.

O que diz a polícia

O caso foi registrado na 37ª DP (Ilha do Governador). Segundo a Polícia Civil, os policiais militares foram ouvidos e narraram que, durante diligências para apurar denúncias de extorsões praticadas por traficantes contra motoristas, foram atacados na Comunidade da Pixunas.

“Houve confronto e, após o fim dos disparos, souberam de uma criança que havia sido atingida. As armas dos agentes foram apreendidas e serão enviadas para perícia. As imagens das câmeras corporais serão requisitadas para análise; a Delegacia de Homicídios da Capital está auxiliando no andamento das investigações para esclarecer os fatos” acrescentou a polícia.

A Polícia Militar informou que, na noite de quinta-feira, “equipes da unidade realizavam patrulhamento na Rua Brigadeiro Newton Braga com objetivo de verificar denúncia de que traficantes locais estariam extorquindo motoristas de aplicativo”. “Neste momento, os agentes foram atacados a tiros por criminosos e houve confronto.”

“Posteriormente, os policiais foram informados de que uma menina teria sido atingida por disparo de arma de fogo e socorrida ao Hospital Municipal Evandro Freire. Os militares foram ouvidos e os armamentos utilizados foram recolhidos. A Corregedoria da Polícia Militar instaurou um procedimento apuratório para apurar as circunstâncias do caso, paralelamente às investigações da 37ª DP.”

Os agentes utilizavam câmeras corporais e, caso solicitado para colaboração nas investigações, segundo a PM, as imagens serão disponibilizadas.

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