![Oulatth Alyssah Rodrigues Damala, de 8 anos, morava com o pai](https://cdn.enfoco.com.br/img/inline/100000/900x900/Menina-morta-espancada-em-Niteroi-sera-sepultada-n0010278800202312130839-9.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.enfoco.com.br%2Fimg%2Finline%2F100000%2FMenina-morta-espancada-em-Niteroi-sera-sepultada-n0010278800202312130839.jpg%3Fxid%3D406213&xid=406213)
O corpo da pequena Oulatth Alyssah Rodrigues Damala, de 8 anos, será sepultado na tarde desta quarta-feira (13) no cemitério do Maruí, no Barreto, na Zona Norte de Niterói.
Segundo Mário Undiga, primo da mãe da criança, o velório está marcado para às 12h e o sepultamento às 14h.
Leia+: Pai que matou filha por 'correção' saiu da UFF após ser reprovado
Leia+: Menina morta pelo pai era aluna de escola pública em Niterói
Leia+: Pai espancou menina até a morte em Niterói por conta de estudos
Leia+: Criança de 8 anos é encontrada morta dentro de casa em Niterói
Oulatth foi encontrada morta dentro de casa na comunidade Boa Vista, no São Lourenço, em Niterói, na noite de segunda-feira (11).
O pai dela, o africano Ilias Olachegoun Adeniyi Adjafo, de 30 anos, foi preso em flagrante pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil, praticado por meio de tortura, por ascendente, e contra menor de 14 anos.
![Ilias Olachegoun Adeniyi Adjafo, pai da menina Aoulath Alyssah, foi preso e transferido para Benfica](https://cdn.enfoco.com.br/img/inline/100000/1210x720/Menina-morta-espancada-em-Niteroi-sera-sepultada-n0010278801202312130839-7.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.enfoco.com.br%2Fimg%2Finline%2F100000%2FMenina-morta-espancada-em-Niteroi-sera-sepultada-n0010278801202312130839.jpg%3Fxid%3D406214&xid=406214)
Segundo a Polícia Civil, ele é acusado de ter agredido a filha até a morte. Um cinto foi apreendido pelos investigadores da Delegacia de Homicídios de Niterói (DHNSG).
Conforme a Prefeitura de Niterói, o Serviço Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado para atendimento domiciliar da criança. Ao chegar ao local, às 20h36 (oito minutos depois), a criança já estava em óbito.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que, como a equipe constatou a suspeita de agressão física, a polícia foi acionada. Houve registro de Boletim de Ocorrência na delegacia, e o corpo foi levado ao IML para perícia médica.
A Prefeitura de Niterói informou que ofereceu apoio e acolhimento, através de equipes das secretarias de Educação e Direitos Humanos e Cidadania, e da Coordenadoria de Políticas e Direitos das Mulheres (Codim), à mãe e a uma tia da menina.
Aoulath era aluna da rede municipal de ensino de Niterói, e a comunidade escolar, impactada pela tragédia, também recebeu atenção de profissionais da Educação.