Emboscada
Miliciano Marquinho Catiri morre baleado na Zona Norte do Rio
O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) do Centro
O miliciano Marco Antonio Figueiredo Martins, mais conhecido como Marquinho Catiri’, morreu na manhã deste sábado (19) ao ser baleado durante troca de tiros na comunidade da Guarda, em Del Castilho, na Zona Norte do Rio. O criminoso é apontado como um dos principais líderes do grupo paramilitar responsável pelo comando territorial de áreas dominadas pela milícia no subúrbio.
Segundo a Polícia Militar, policiais do 3ºBPM (Méier) foram acionados para a comunidade após informações de tiroteio. No local, os militares encontraram um homem ferido. Ele foi socorrido para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, na Zona Norte do Rio, mas não resistiu aos ferimentos.
Segundo informações, Marquinho Catiri foi assassinado durante uma emboscada quando saía de uma residência na comunidade.
O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) do Centro do Rio. O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
Quem era Marquinho Catiri
Marquinho Catir era apontado como chefe de um grupo de milicianos atuante nos bairros de Bangu e Padre Miguel, na Zona Oeste do Rio. Com o tempo, a atuação do grupo paramilitar foi se expandindo para a Zona Norte, dominando pontos em locais como Engenho de Dentro e Del Castilho.
O lucro do grupo vem da exploração de vans, a segurança de forma clandestina imposta a comerciantes, empresas e moradores. Os milicianos conhecidos nas regiões como responsáveis por diversos homicídios, também lucram com a distribuição clandestina de TV a cabo e terrenos..
Preso
Marquinho Catir chegou a ser preso em 2018 durante ação de agentes da Delegacia de Repressão as Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco). No momento da prisão, ele estava em uma academia de ginástica no Shopping Nova América, em Del Castilho, na Zona Norte do Rio. O miliciano estava na companhia de outros três homens, sendo eles dois policiais militares e um militar do Exército.
Na ocasião, os agentes encontraram quatro armas no interior do carro do miliciano, uma delas pertencia a um policial militar lotado no Batalhão de Operações Especiais (BOPE), que foi preso. Além dos armamentos, os policiais também encontraram jóias e dinheiro.
Perdeu documentos, objetos ou achou e deseja devolver? Clique aqui e participe do grupo do Enfoco no Facebook. Tá tudo lá!