Crime
Miliciano preso por extorsão cobrava obras milionárias no Rio
Pardal coordenava ameaças mesmo foragido
Conhecido como Pardal, Jhonatas Rodrigues Medeiros foi preso esta semana sob suspeita de ser o 'CEO das cobranças' da maior milícia do estado do Rio de Janeiro. Ele ajudou a organização criminosa a extorquir dinheiro de empresas imobiliárias na Zona Oeste do Rio.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, a milícia ameaçava empresários e empreiteiros da construção civil, exigindo pagamento para evitar a paralisação das obras.
Pelo menos três empresas de construção foram mencionadas em mensagens do miliciano Vitor Eduardo Cordeiro Duarte, conhecido como Tabinha, apontado como chefe de Pardal.
Pardal foi capturado na Rua Artur Santos, em Campo Grande, por policiais da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas (Draco) e da Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil (Ssinte).
As investigações revelaram que a milícia possui um departamento dedicado a extorquir comerciantes e empresários.
Mesmo foragido, Jhonatas continuava a comandar as cobranças e extorsões, controlando planilhas e organizando as demandas financeiras. Segundo o delegado João Valentim, a prisão de Pardal diminui a intimidação sobre moradores e comerciantes, desestabilizando a organização e enfraquecendo seu controle sobre as comunidades.
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