Violência

Mistério sobre morte de comerciante intriga moradores em São Gonçalo

Alexandre Chagas, de 43 anos, foi executado a tiros no sábado

Estabelecimento segue fechado. Há marca de sangue na frente da loja.
Estabelecimento segue fechado. Há marca de sangue na frente da loja. |  Foto: Marcelo Tavares
 

A morte do comerciante Alexandre Salles Chagas, conhecido como BZ, de 43 anos, ainda é um mistério para moradores e comerciantes do bairro Paraíso, em São Gonçalo. A vítima foi executada a tiros na madrugada de sábado (19) no momento que fechava o estabelecimento onde vendia churrasquinho, na Rua Jaime Figueiredo. 

Na manhã desta segunda-feira (21), os poucos moradores e comerciantes que ficaram sabendo do caso disseram que não conheciam Alexandre porque ele era novo na região. 

“Se eu não me engano, ele inaugurou a lojinha no dia 12 de fevereiro deste ano. Apesar disso, a gente ainda não o conhecia, mas ele sempre estava trabalhando ali. Ele colocava a carrocinha de churrasquinho do lado de fora. Os estabelecimentos aqui ficam abertos a noite e seguem em funcionamento durante a madrugada, o dele era um deles”, contou uma moradora que preferiu não se identificar. 

Segundo moradores, no local, conhecido como Rua da Caminhada, via bastante movimentada principalmente à noite, muito ainda se perguntam o que pode ter motivado o crime que resultou na morte do comerciante. 

“Ainda estamos sem entender porque não roubaram nada. Está muito estranho, pois aqui nesse trecho é a primeira vez que eu vejo acontecer algo assim”, contou outro comerciante. 

Na frente do estabelecimento onde o crime ocorreu ainda era possível ver as manchas de sangue da vítima. No local, não foram encontradas câmeras de monitoramento nas proximidades da loja. 

Ainda estamos sem entender porque não roubaram nada. Está muito estranho, pois aqui nesse trecho é a primeira vez que eu vejo acontecer algo assim Morador, que não quis se identificar
  Parentes

Uma sobrinha da vítima usou a rede social para lamentar a morte do tio. 

“Eu estou tentando te deixar seguir, estou tentando de verdade. Toda hora eu ouço você. A sua voz não sai da minha cabeça, eu não paro de pensar em você, eu não paro de querer que você me responda, eu te mandei várias mensagens e até agora nada e nem nunca mais. Eu não sei de nada, me dá forças para tomar conta da minha avó só isso”, publicou. 

Outro familiar também lamentou fez homenagens pela internet. 

“Até agora a ficha não caiu meu primo. Sempre que me via me dava sempre bons conselhos, você estava sempre pra cima, sempre com o sorriso estampado no rosto, mais Deus sabe de todas as coisas deixou seu legado aqui na terra meu primo eterno, descanse em paz “, publicou. 

O comerciante foi enterrado no início da tarde deste domingo (20) no Cemitério do Maruí, no Barreto, na zona norte de Niterói. 

Questionada sobre a identificação dos acusados do crime, a Polícia Civil se limitou a responder que as investigações estão a cargo da Divisão de Homicídio de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), e que agentes da especializada tentam esclarecer a autoria do crime e todos os fatos.  

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