Audácia

Monique Medeiros é flagrada comemorando título do Flamengo

Ela responde ao processo pela morte do filho em liberdade

Ela foi fotografada olhando o celular e comemorando o resultado do jogo
Ela foi fotografada olhando o celular e comemorando o resultado do jogo |  Foto: Reprodução
 

Monique Medeiros decidiu comemorar o título do Flamengo na Copa Libertadores da América, no último sábado (29), em um bar da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. 

Acusada pela morte do próprio filho, Henry Borel, junto com o namorado, o ex-vereador Jairo Souza Santos Junior, o Dr. Jairinho, ela foi fotografada olhando o celular e comemorando o resultado do jogo.

Segundo testemunhas, em vários momentos Monique cantou o hino do clube e também pulou. O estabelecimento escolhido por ela fica na rua Olegário Maciel, via movimentada da região.

Após sair da prisão no final de agosto, Monique Medeiros foi obrigada a entregar seu passaporte à Justiça, mas não há ordens de restrição, ou seja, ela não está mais em prisão domiciliar ou usando tornozeleira.

Nesta semana, a Justiça decidiu que a mãe e o padrasto do menino Henry serão julgados por um júri popular. A data do julgamento ainda não foi marcada.

A decisão é da juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, que também determinou a manutenção da prisão provisória de Jairinho. Já Monique Medeiros aguarda o julgamento em liberdade.

A juíza considerou que o ex-vereador deve permanecer preso por necessidade de assegurar a ordem pública, pelos demais processos penais a que ele responde, alguns dos quais por fatos análogos e com utilização dos mesmos meios, o que, segundo Elizabeth Machado Louro, induz a probabilidade de Jairinho voltar a delinquir.

Quanto a Monique, a magistrada destaca que a ré não descumpriu as condições impostas para sua soltura, obteve habeas corpus em seu favor e não deu causa para reversão da medida.

Na decisão, a juíza absolveu os réus pelo crime de fraude processual e também considerou Monique inocente das acusações de tortura e falsidade ideológica.

A defesa do ex-vereador, entre outras alegações, contesta os laudos dos peritos e nega que tenha havido homicídio do menino de quatro anos de idade.

Segundo os acusados, Henry foi encontrado desacordado na residência onde vivia com o casal, na Barra da Tijuca, na madrugada do dia 8 de março.

Levado ao hospital com múltiplas lesões corporais, o menino teve sua morte declarada por hemorragia interna e laceração hepática.

De acordo com a denúncia, “o crime foi cometido por motive torpe, uma vez que Jairinho alegrava-se com a dor e desespero da criança, enquanto Monique anuiu aos episódios de violência em prol de seu benefício financeiro, alcançado pela união com o ex-vereador”.

< Mulher do presidente do Flamengo é investigada pela polícia Moyseis Marques leva ao Candongueiro homenagem a Wilson Moreira <