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    Morta em frente ao Detran do Fonseca foi chefe de gabinete de ex-vereador de Niterói

    Publicado 16/07/2021 às 20:57 | Autor: Lislane Rottas
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    Vítima tinha acabado de renovar a habilitação no Detran do Fonseca. Foto: Vítor Soares

    Foi identificada como Mariana Soares Queiroz da Silva, a mulher morta a tiros na tarde desta sexta-feira (16), em frente a unidade do Detran no bairro Fonseca, Zona Norte de Niterói. Ela estava na companhia de um homem que chegou a ser atingido por quatro tiros, mas sobreviveu, ele foi encaminhado ao Hospital Estadual Azevedo Lima, na região. O caso será investigado pela Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG).

    Mariana foi chefe de gabinete do ex-vereador de Niterói Carlos Macedo (Patriota), ela chegou a ser acusada de mandar matar o então vereador Lúcio do Nevada, assassinado em 2012. A chefe de gabiente chegou a ser presa em janeiro de 2013, mas em maio do mesmo ano conseguiu um habeas corpus e saiu da cadeia. No início deste mês ela foi a julgamento, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) ainda não se pronunciou sobre o resultado da juri popular.

    Já o ex-vereador Carlos Macedo, acusado de ser o mentor intelectual do crime era suplente de Nevada quando houve o crime e chegou a ser preso e posteriormente ficar em prisão domiciliar. Em agosto do ano passado, o (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (GAECC/MPRJ), ajuizou ação civil pública requerendo à Justiça a perda do cargo do vereador por ato de improbidade administrativa. 

    Caso Nevada


    O Ministério Público estadual denunciou Mariana, Carlos Macedo e mais quatro pessoas acusadas de matar Lúcio Nevada, em outubro de 2012, após a divulgação do resultado das eleições. Nevada foi baleado diversas vezes na porta da casa dos pais, no bairro Santa Bárbara, pouco depois de ser eleito.

    Segundo a denúncia do Ministério Público, o homicídio teria sido encomendado e Mariana Soares teria contratado 'policiais' para matar o vereador eleito. A época, a polícia revelou que o assassinato teria envolvimento com uma milícia identificada em 2008 no relatório final da CPI das Milícias da Assembleia Legislativa (Alerj).

    Em 2019, A 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio fixou em 22 anos e seis meses a pena de Marco Antonio Titoneli Barbosa, e em 22 anos e três meses a de Damião Washington da Silva Ferreira, condenados pela morte do vereador.

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