Polícia
"Morte de coronel PM não foi execução planejada"
A morte do coronel Luiz Gustavo Teixeira, comandante do 3° Batalhão da Polícia Militar, atingido por tiros dentro do carro nesta quinta-feira (27), no bairro do Méier, zona norte do Rio, não foi uma ação de execução planejada. A declaração é dos delegados Breno Carnevalle e Neilson Nogueira, da Divisão de Homicídios (DH), que comandam a investigação do caso.
Segundo Carnevalle, o coronel foi identificado como policial por estar fardado. E, segundo o policial, qualquer outro agente de segurança na mesma situação teria sido vítima. “Não existe a possibilidade de ter havido uma execução pré-ordenada, preconcebida, contra o coronel Luiz Gustavo Teixeira. Diante dos fatos e informações que conseguimos reunir desde o início da investigação, quando a Delegacia de Homicídios foi acionada, foram reunidos fortes indícios, suficientes, de que o coronel foi vítima de uma empreitada criminosa que qualquer cidadão que estivesse naquele carro sofreria”.
Suspeito identificado
Os delegados informaram que um dos suspeitos de ter efetuado disparos contra o carro em que estava o coronel foi identificado como Matheus do Espírito Santo Severiano, 22 anos. Ele é da localidade da Barreira, no Complexo do Lins, e esteve preso por tráfico e associação para o tráfico de dezembro de 2016 até junho de 2017. Já foi expedido mandado de prisão contra o suspeito, que se encontra foragido. A identificação foi feita pelo cabo da PM Nei Vilar, motorista do carro do coronel na ocasião, que trocou tiros com os criminosos.
O delegado Rivaldo Barbosa, diretor da Divisão de Homicídios, classificou a ação criminosa de covarde. “A investigação deu apenas um passo, mas nós não vamos parar enquanto nós não chegarmos efetivamente ao esclarecimento de toda a empreitada criminosa. A gente deixa uma sugestão para essas pessoas que praticaram essa investiga criminosa: ou eles se entregam ou nós vamos prendê-lo, estejam eles onde estiverem. Nós vamos prendê-los”.
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