Um sentimento de revolta tomou conta da família do policial aposentado Ailson Borges, de 74 anos, morto a tiros na tarde deste domingo (13) na Restinga de Maricá. O corpo da vítima, até a parte da manhã desta segunda-feira (14), estava no Posto Regional de Polícia Técnico-Científica do Barreto, Zona Norte de Niterói, aguardando liberação.
Segundo um familiar, que preferiu não ser identificado, Ailson tinha acabado de chegar no sítio da família, localizado na Restinga, para alimentar os animais, quando percebeu que tinha gente nos fundos da casa.
“A vida dele era tomar conta do sítio e das plantas dele. Infelizmente, foi assaltado, sequestrado e acabaram executando. É um sítio da família. Depois de prestar tanto tempo no serviço público, ele queria viver em paz"
Ainda de acordo com a família, nunca houve registro de problemas dessa proporção na região. No entanto, casos de invasão de residências estariam aumentando. A vítima também sofria com o mal de Parkinson e estava debilitada por causa da idade.
"Se aproveitaram da fraqueza dele porque ele tinha Parkinson. Ele queria desfrutar o resto da vida dele no sítio"
O caso
O corpo de Ailson Borges foi encontrado dentro de um veículo, modelo Fiat Strada prata, na tarde deste domingo (13), na Restinga de Maricá.
Policiais do programa Bairro Seguro e da 6ª CIA do batalhão de Niterói (12º BPM) foram acionados para ocorrência de possível homicídio no local e encontraram o corpo dentro do veículo com ferimento por disparo de arma de fogo na cabeça.
O caso aconteceu na Av. Prefeito Alcebíades Mendes, em São José de Imbassaí, área de mata de Maricá. Profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram chamados e atestaram o óbito.
O caso ficou a cargo da delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Maricá (DHNISG) que investiga o crime. Segundo a Polícia Civil, a perícia já foi realizada e as diligências estão em andamento para apurar os fatos.
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