Balão gástrico
Morte em clínica de São Gonçalo: saiba o que diz a defesa
Família de Amanda Barros está revoltada e pede justiça
A morte de Amanda da Silva Barros, de 30 anos, durante um procedimento para colocação de balão gástrico em uma clínica particular no Centro de São Gonçalo gerou revolta e indignação entre familiares e amigos. A mulher faleceu na quinta-feira (9), e a advogada da clínica emitiu nota de esclarecimento.
Parentes da jovem expressaram sua dor e sua busca por justiça enquanto realizavam o procedimento de liberação do corpo no Instituto Médico Legal (IML) de Tribobó nesta sexta-feira (10).
“A Amanda era uma menina linda, super tranquila, super família. Tinha vários sonhos, tinha um coração maravilhoso. Era super alegre, uma gargalhada incrível. Uma serva de Deus, era da igreja”, relatou uma familiar que preferiu não se identificar.
Os parentes destacam que não aceitam a tentativa da Clínica Endoscorpus de oferecer ajuda financeira para custear o enterro.
“A clínica entrou em contato querendo pagar o enterro. A gente quer deixar bem claro pra clínica que a gente não precisa de um centavo deles. A gente só precisa de justiça pelo erro tão grotesco que aconteceu com a Amanda”, completou.
Outro familiar mostrou indignação e cobrou responsabilidade.
“Como que uma clínica que não tem especialidade pra essas coisas tá aberta? Eles não estão nem aí. É muito revoltante”, desabafou.
A advogada da Clínica Endoscorpus, Fabiane Ximenes, divulgou uma nota oficial.
“A Clínica vem, por meio desta nota, esclarecer que, em razão do ocorrido envolvendo a paciente Amanda da Silva Barros, está prestando toda a assistência necessária à família, oferecendo apoio e cuidados durante esse momento delicado. Informamos que a clínica tem colaborado ativamente com as autoridades competentes, prestando os devidos depoimentos na sede policial, para que a apuração dos fatos se dê de forma justa e transparente. A Clínica reitera seu compromisso com a ética, a segurança e o bem-estar de todos os seus pacientes, e seguirá acompanhando as investigações para que todas as circunstâncias sejam devidamente esclarecidas”, diz a nota.
A Polícia Civil investiga o caso para apurar possíveis irregularidades na atuação da clínica. Até o momento, foram requisitados documentos que comprovem a regularidade do estabelecimento e o credenciamento do profissional que realizou o procedimento. O caso segue sob investigação da 72ª DP (Mutuá).
Perdeu documentos, objetos ou achou e deseja devolver? Clique aqui e participe do grupo do Enfoco no Facebook. Tá tudo lá!