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Morte em operação foi o que motivou tiroteio no Centro do Rio

Troca de tiros aconteceu em ruas da Lapa

Fogo ateado por manifestantes
Fogo ateado por manifestantes |  Foto: Reprodução
  

A morte de um jovem nesta segunda-feira (18) provocou um grande protesto de moradores, por diversas ruas da Lapa, no início da noite, no Rio de Janeiro. Além de alguns vizinhos e conhecidos que estavam engajados no protesto por sua morte, outros aproveitaram para saquear no local. A ação motivou a chegada da Polícia Militar e deu-se início a um tiroteio.

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O rapaz, identificado como Emanuel Ramos, foi baleado por um policial civil, dentro de um casarão, na Rua Joaquim Silva. 

A Polícia Civil informou, em nota, que o jovem reagiu a uma abordagem durante uma operação, o que foi negado pelos moradores e pessoas que passavam pelo local na hora. Com Emanuel Ramos foi encontrado um simulacro de arma de fogo.

Os vizinhos e conhecidos do jovem protestaram ateando fogo em barricadas nas principais ruas da Lapa, o que obrigou ao fechamento do trânsito e provocou um grande congestionamento na área, que é muito movimentada no final da tarde e rota para dezenas de linhas de ônibus.

A Polícia Militar foi chamada para dispersar os protestos e precisou usar bombas de efeito moral e gás lacrimogênio. A perícia da Polícia Civil foi ao local mas o corpo do jovem havia sido levado pela própria família a um hospital. Vários populares gritaram que se tratava de crime de racismo.

Segundo a Polícia Civil, a vítima tinha anotações criminais e um segundo suspeito conseguiu fugir.

“De acordo com a 5ª DP (Mem de Sá), agentes da delegacia estavam em diligência para cumprir mandado de prisão na Lapa, quando um homem - com diversas anotações criminais e mandado de prisão em aberto - reagiu, foi baleado e morreu. Com o criminoso, foi apreendido um simulacro de arma de fogo. Um segundo suspeito fugiu. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada e a ocorrência está em andamento”, disse a polícia na nota.

Crédito: Agência Brasil

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