A direção do Hospital Estadual Roberto Chabo, em Araruama, confirmou que iniciou o protocolo de morte cerebral de Wania Lúcia Firmiano da Silva, de 47 anos, neste sábado (8). Ela foi baleada após uma discussão com o companheiro, o suboficial da Marinha Alexandre Neves da Invenção, de 49 anos. O caso ocorreu no dia 24 de junho em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos.
No dia do crime, Wania foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada até o Pronto-Socorro do Morro dos Milagres, de onde foi transferida posteriormente para o hospital em Araruama. Ela foi baleada duas vezes pelo acusado e um dos disparos atingiu o pulmão dela. O crime teria ocorrido após uma discussão do casal.
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Ainda não se sabe o motivo da discussão entre os dois. Há relatos de que o casal já vinha se desentendendo e estava em processo de separação. Outras informações dão conta de que Wania teria entrado na frente da arma do companheiro após uma discussão dele com o filho dela.
A prisão do acusado
Segundo informações da Polícia Militar, agentes do 25° BPM (Cabo Frio) prenderam um homem na Rua Seis, em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos. Foi uma policial militar que estava de folga, e que mora próximo ao local da ocorrência, que ouviu disparos do interior de sua residência e, ao olhar pela janela, viu um dos seus vizinhos no interior de uma outra casa, com a arma em punho. Ao entrar na casa, a agente encontrou uma mulher ferida por disparos de arma de fogo.
Após o trabalho de negociação, o homem entregou suas três armas à policial e ficou detido, com a ajuda de populares, até a chegada de uma viatura. O homem foi levado para a 126ª DP (Cabo Frio), onde o caso foi registrado. Em seguida, ele foi entregue à Marinha.
Posicionamento da Marinha
Em nota, a Marinha informou, na época do crime, que "tomou conhecimento de uma ocorrência policial, em São Pedro da Aldeia, região dos Lagos (RJ), envolvendo o Suboficial da reserva desta Força, preso em flagrante após tentativa de homicídio, na manhã de sábado (24). A Marinha do Brasil lamenta o ocorrido e reitera o repúdio a quaisquer atos ilegais que atentem contra a vida, a honra e os valores militares".
O Suboficial continua preso, segundo a corporação.
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