Incêndio em ônibus

Mulher com 90% do corpo queimado permanece no CTI de hospital

Sua filha de 4 anos não resistiu aos ferimentos e morreu

Mãe e filha tiveram 90% de seus corpos queimados
Mãe e filha tiveram 90% de seus corpos queimados |  Foto: Reprodução/Redes Sociais
 

Larissa Silvestre da Silva, de 26 anos, ainda está hospitalizada no CTI do Hospital Caxias D'or após sofrer queimaduras em cerca de 90% do corpo em um incêndio no ônibus em que estava na última quarta-feira (5) em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Até o momento, não há previsão de alta médica para Larissa, no entanto seus familiares informaram que ela tem respondido bem aos medicamentos, e seu quadro é considerado estável.

Em nota, a unidade hospitalar informou que a política da unidade não permite divulgar nenhuma informação sem a autorização do paciente ou de um familiar. No entanto o estado de saúde de Larissa foi divulgado nesta terça-feira (11) por sua cunhada.

Durante o incêndio no coletivo na Avenida Brigadeiro Lima e Silva, no bairro Jardim Vinte e Cinco de Agosto, Larissa estava com sua filha Heloíse Victoria da Silva Ribeiro, de 4 anos.

A criança que também teve 90% do seu corpo queimado, morreu na última quinta-feira (6), um dia depois de ser internada no Hospital Adão Pereira Nunes, em Caxias. Ela foi enterrada na última sexta (7), no Cemitério Nossa Senhora das Graças, no bairro Parque Beira-Mar, em Duque de Caxias.

Além delas, outras três passageiras também se feriram, porém, foram liberadas no mesmo dia.

O autor do crime, Cleber da Conceição Sirilo, 39 anos, teve 50% do corpo queimado. Ele foi preso no local da ação e está internado no Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Segundo o diretor da Secretaria Municipal de Saúde, o estado de saúde do suspeito segue estável.

De acordo com testemunhas, o homem entrou no ônibus portando uma faca e um galão de gasolina, em dado momento ele furou o objeto e jogou o líquido sobre os passageiros, que foram impedidos de sair do coletivo.

A apuração do crime ficou a cargo da 60ª DP (Campos Elíseos), que aguarda a alta do criminoso para dar continuidade à investigação.

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